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13 de fev. de 2017

Sobre a "estabilidade".




Então você segue o tratamento, melhora. Consegue trabalhar, consegue se relacionar. Você entende o que tem, consegue (pelo menos algumas vezes) lidar com isso e... Aí você pára de ser borderline!

Como assim? Não, não existe uma "cura". Existe a remissão dos sintomas. Você continua sentindo tudo a sua volta com uma intensidade monstra. A vontade de se cortar vem de vez em quando. As lágrimas também, e o desânimo, e a vontade de largar tudo e voltar pra cama, e ficar na cama. As vezes você até volta pra cama, mas se culpa o resto da semana (ou da vida). Você tem (mais) obrigações que as vezes não consegue cumprir, se planeja no dia anterior pra no outro dia não fazer nada porque estava dormindo. Só que tudo isso acontece e como você não está mais largada numa cama com uma lâmina na mão e um copo de vodka na outra, a parte do borderline é esquecida. Você vira novamente a dramática, irresponsável, impulsiva, difícil, louca...

Você deve estar pensando: "ok, e qual a vantagem nisso então?"
Tenho que dizer que é até mais difícil que estar em crise. É mais difícil estar de pé, se controlar, respirar, tentar agir assertivamente, tentar tirar o óculos que te faz ver tudo tão intensamente e ponderar. Pensar que amanhã as coisas não serão como hoje. Tentar fazer aqueles a sua volta entenderem que você pode estar tendo uma vida dita "normal" (conte aí marido+enteada no meu caso) e mesmo assim agir de forma "estranha" de vez em quando. Que você não fica com raiva por horas, você fica por dias. Que você estressada é um furacão e isso pode passar em questão de minutos ou meses... Aprendi nesses meus dias de "normalidade" que o estável não é tão linear assim. E que a gente fica pensando que quando alcançar a tão falada remissão dos sintomas, tudo será lindo e belo e perfeito.

Não, não é. Mas quer saber? É a remissão que me faz ver que vale a pena. Que, por mais que as vezes eu queira me colocar naquele meu papel seguro de "não é minha culpa, então me aguentem!" e fazer toda sorte de cagadas, minha vida de hoje vale ser vivida. Meu sofrimento vale a pena, porque eu consigo enxergar a beleza das partes boas. Eu não parei de ter problemas de auto-estima, não parei de ser insegura, mas eu consigo arranjar forças pra continuar em mim mesma e naqueles que eu amo que estão à minha volta. Orgulho-me de não me cortar há mais de um ano e meio. De estar num emprego onde pessoas confiam em mim. De ter uma família linda, meus gatos. Antes, nada disso era motivo pra me fazer sair da cama, nem eu mesma era motivo pra sair da cama e ver o dia.

Então não queira a perfeição. Ela não existe.
Queira uma vida que valha a pena ser vivida. Queira ser feliz sabendo que o "ser" pode virar "estar" ou "não estar". Aproveite o momento com os pés no chão de quem sabe que a luz no fim do túnel existe sim, ela só não brilha do jeito que a gente imagina.


13 de dez. de 2016

Das tradições de cada um

Todo o planeta tem sua tradição natalina... ok! Super compreendo.
Pro mundo todo dia 31 de dezembro é dia de refletir e decidir o que se quer mudar, dia 24 de dezembro é dia de celebrar isso ou aquilo... mas, ao longo dos anos, instituí minha própria tradição de fim de ano instituindo o dia 13 de dezembro, como o dia de dar um brake no hohoho.
De que nos vale ter um mês de “hohoho” e “best wishes”, se retomamos toda a lavagem da vida em janeiro?
O fato, meus caros, é que não sou um grinch e não pretendo estragar o natal de ninguém. Por isso mesmo o dia 13... dá tempo de digerir tudo e ainda começar um planejamento real de “hohoho” e “best wishes” a perder de vista.
Mas vamos lá... todo ano, no dia 13 eu falo um pouco das coisas que são mas não deveriam ser. Este ano tenho mais disso pra falar do que nos anteriores, dadas as cenas que andei presenciando. No entanto, este ano é o que eu menos tenho vontade de falar. Todos vocês já sabem o que penso sobre o longo período que se estende da prévia do verão ao fim do carnaval em que os brasileiros se tornam autômatos, quase zumbis, deixando de prestar atenção no que de fato faz diferença... é um quarto do ano em que estamos ocupados demais em festejos pra prestar atenção na vida real. Mas ela não espera por nós... ela segue! Quem tem fome continua com fome, quem tem dor continua com dor e nós, bem, estamos ocupados em um torpor estranho que leva a uma condição quase bestial. Sim. Não foi figura de linguagem. Se o que nos diferencia dos animais é a condição de percebermos o mundo ao nosso redor e teorizarmos o que segue adiante na linha do tempo, de forma a sermos capazes de empreender e planejar a vida de formas mais seguras e produtivas, o que nos faz diferentes dos animais neste 1/4 de ano quando optamos por não pensar, não querer, não planejar ou perceber nada?
O que me perturba não é a capacidade de vivenciar o momento... é que esquecemos a habilidade multitarefa que nasce conosco e abstraímos todo o resto!
Não pensem que isso é uma visão amarga ou pessimista de alguém sem espírito natalino... Não é amargor nem desistência... afinal, se tivesse desistido de fato, não estaria aqui a bradar, todo santo dia 13/12 ACORDEM! Enquanto vivemos a letargia das festas o congresso se ocupa de ratos que devoram nosso futuro e mudam os direitos que você TINHA! ACORDEM! Enquanto vocês curtem o jingle bells, milhares de mulheres, crianças, homossexuais, negros, indígenas e deficientes tentam sobreviver sem muitas chances na Jungle Real... E se depois de tudo isso não acordaram... bem.... eu tenho complexo de Pollyana.... e estarei aqui pra gritar PAREM DE HOHOHO no ano que vem....
Feliz natal e, que nenhum de vocês precise de aposentadoria ano que vem!
13 de dez. de 2015
Hoje é 13.... 13 de dezembro. Dia da minha tradicional saudação quase natalina.... Cumprindo a tradição da data em anos anteriores, hoje é dia de falar das involuções das relações humanas e daquilo em que ainda me esforço por acreditar...
Da última manifestação quase natalina pra cá, gente chegou, gente saiu e mais do que isso... gente se esforçou pra me provar que nada disso faz sentido. No entanto, anos atrás, uma mulher com quem me relacionei, ao questionar se era mesmo uma escolha razoável quando haviam tantas outras melhores no meu caminho, ouviu de mim a seguinte resposta:
És a senhora do MEU castelo.... e se no MEU universo sou soberana, MINHA companheira só pode ser a MELHOR entre todas afinal, sendo eu o centro do meu mundo (não é egocentrismo.... todos nós temos um mundo particular...) e senhora das verdades que o fazem girar, só podes ser a melhor das escolhas...
E assim é.
Não, não sofro de narcisismo crônico. Apenas sou consciente de que não existe um único mundo que nos acolhe. Cada ser humano é um universo particular e cabe a si a determinação daquilo que pode ou não ser coerente e produtivo em seu mundo particular.
Então, meus caros, mais um natal sem hohoho... sem falsas verdades e sem projeções ilusórias. Só a certeza de que quem entrou talvez queira ficar.... que quem se foi, provavelmente devesse partir... mas que, independente de quem entra ou sai de nossas vidas, com certeza o universo não perde seu eixo nem deixa seu bailado cósmico quando alguém resolve projetar em você suas próprias frustrações e culpá-lo daquilo que não consegue ser ou fazer... as flores continuam florescendo em sua fração de universo, assim como a chuva continua caindo na fração de universo do vizinho.... mas, se o vizinho enxerga a chuva como benção ou como castigo.... bem... aí já é assunto para outro quase natal...

21 de jul. de 2015

Da drogadição emocional

Há muito tempo não escrevo aqui. Os motivos são vários. Mudanças de trabalho, de casa, de família, de tudo, me levaram a um tempo que não foi eatamente ocioso, mas de reflexão e autoanálise e, por hoje, minha passagem aqui é para dizer das coisas que mudaram e do que ainda precisa mudar. Então... Vamos lá!


O tempo inexoravelmente escoa, como foi no princípio e será até o fim.
E com a passagem do tempo, mais perceptíveis se fazem os danos deixados no rastro febril de uma relação tóxica. Sim. Sou uma sobrevivente. Veterana de uma guerra pessoal, silenciosa e oculta.
O que resta após o término é uma mistura estranha de orgulho, coragem, derrota e medo.
Difícil compreender? Eu explico.
Uma relação tóxica mina espaços antes férteis e deixa rastros de desertificação onde a realidade se mescla ao medo e deixa tudo turvo. O cone de silêncio deste furação é habitado unicamente pelo guerreiro solitário que retorna da guerra contra si mesmo e contra o domínio inimigo. Mas, se ao seu redor tudo jaz em silêncio, dentro dele coabitam sentimentos conflitantes que, por mero respeito à matemática, se anulam e mantém o guerreiro em suspensa animação. É importante ressaltar que, se o orgulho de finalmente ter saído dos portais do inferno está lá, também o sentimento de derrota por ter-se deixado abater mantém-se firme no propósito de anulá-lo. Se a coragem para seguir em frente se apresenta de armas em punho e um farnel repleto de sementes de tempos melhores está em sua bagagem, também o medo deixado pela sensação de deja vú que me assombra a cada sorriso de anuência, a cada gesto de carinho... a cada fala validante... a cada projeto sonhado em conjunto...
Se ontem o inimigo era uma presença tóxica externa, hoje o inimigo é algo que reside em mim mesma. O cone do silêncio nada mais é do que a fortificação das minhas defesas que se organizaram de forma a construir a meu redor um verdadeiro campo de força quase intransponível, que transforma cada feito, cada dito, cada olhar em uma arma pronta a disparar contra um alvo certo prestes a ruir... se você acha que este alvo é meu coração... lamento (mais por mim do que por você) mas está enganado. O alvo em questão é minha sanidade mental, posto que, atingida em cheio por uma relação tóxica assim duradoura e prolífica, passou a duvidar do tudo, do todo, do ar e do mar, de cada simples olhar, de cada gesto de pretenso amor... Que já aprendeu a não confiar mais em coisas que antes eram tão arraigadas a minha natureza e tão fortalecidas em minha autoimagem. Os anos ouvindo das desditas de ser quem sou (o que conscientemente sei ser simples forma de manipulação) me fez aprender a duvidar de minha própria capacidade, de coisas simples que sempre dominei sem dificuldade, refletindo-se hoje em minha vida profissional e pessoal de maneira aparentemente irremediável. Digo aparentemente por saber que minha natureza guerreira não se dispõe a depor armas sem luta contra essa sombra que me acompanha a cada momento, e que sei, será minha eterna oponente neste duelo que há de se encerrar no dia em que cerrar meus olhos.
Para aqueles que estão dentro de uma relação tóxica um alento: É possível sobreviver a tudo isso!
Para aqueles que estão em um relacionamento ou buscam por isso, um alerta: estejam sempre alertas. Jamais deixem de discutir ou expressar o que os fere. Jamais se permitam ser manipulados a ponto de não terem muita certeza do que é você e do que é o que se faz o desejo de outro projetado em quem você é. Por que, quanto mais inseguro, manipulador ou perverso for seu parceiro, menor ele desejará que você seja.
Existe vida após a morte? Bem... isso eu não sei. Mas, para quem viveu as dores de uma relação tóxica, o restante do tempo é vivido como se vivencia o fim de qualquer outra dependência tóxica. Em eterna vigília... Então:
SÓ POR HOJE, não vou me permitir ao sofrimento.
SÓ POR HOJE, não vou pemitir que ninguém me reduza a algo menor que eu mesma.
SÓ POR HOJE, não vou pemitir que o mal que me foi feito afaste de mim o amor que mereço receber.

SÓ POR HOJE... Serei tão feliz quanto puder ser.
23 de jun. de 2015

Sobre a insegurança e a solidão...





Faz tempo que não pego o computador para escrever... Hoje senti vontade. 

É engraçado, o tempo passa e eu sinto que estou sabendo lidar com alguns sintomas do TPB, e outros nem tanto. Como a questão da solidão, de não se bastar. É inacreditável se sentir só e ao mesmo tempo não querer fazer parte de lugar algum. Como se eu não pertencesse a ele. É um sentimento ambíguo, esse de sofrer por estar só e ao mesmo tempo querer estar. E quando estou, vem a luta contra todos os artifícios que antes eu usava pra lidar com meus sentimentos: a lâmina, remédios, bebida... As vezes eu caio. Não com relação aos cortes, esses são bem raros hoje em dia, mas principalmente a me auto-sabotar.

E uma coisa leva a outra, não é? Essa coisa da solidão. A gente não quer estar só e quando está, se culpa. Sempre a gente. Eu reajo a qualquer mudança de humor a minha volta, a qualquer resposta seca em Skype (que uso muito pra trabalhar), discussão, tenho que repetir muito pra mim mesma os mantras da terapia: "quais são as evidências que você tem para achar que você é a culpada?". Então a gente se culpa por estar deslocada, apesar de achar que deveria estar deslocada, e o pensamento gira gira, e o dia passou, o fim-de-semana passou e acabamos a passá-lo perdendo tempo sentindo pena de nós mesmos, aquela coisa do "ninguém me ama ninguém me quer porque eu não mereço" e esquece das próprias escolhas que fazemos.

As vezes acho que meu tempo acabou, sabe? Que é tarde demais, que o TPB fez tanto estrago antes, que agora que estou estabilizando não vou me encaixar nunca mais. Talvez me vitimizando ou talvez sem conseguir enxergar as possibilidades que a vida mostra. É mais fácil não lutar e se entregar a este pensamento de vez em quando. "Nunca vou ser reconhecida", "Nunca vou dar certo". Aí a gente não tenta, não mostra, não ousa, se fecha em concha por achar que não vai dar certo de qualquer forma.

Meio doente, em casa, é fácil se entregar a este sentimento de impotência em relação ao destino. Porém cabe a mim mudar esse quadro. Sair do modo "eilan" e voltar pro modo "naty". Fazer algo, nem que seja escrever no blog. Dividir este sentimento com vocês, talvez os únicos que possam realmente compreender. Dividir também que eu não pretendo pegar uma gilete e me retalhar. Eu quero acordar amanhã. Eu quero acreditar. Mesmo sem acreditar as vezes. 

Beijos a todos. Vamos continuar a fazer uma vida que valha a pena ser vivida. Dia após dia.

PS: Difícil escrever hoje em dia, com tanta gente que me conhece sabendo da fanpage, do blog, enfim... Mas vamos lá. 


14 de jan. de 2015

Trocando Experiências - Procurando ajuda


Olá Nath,

Sei que deve receber muitos emails e que talvez nem chegue a ler o meu. 

Mas ao pesquisar sobre a personagem Ray da Débora Falabella, acabei chegando ao seu blog. 

Ao ler a sua saga me identifiquei muito com você, desde a época da infância, pois eu também sofria bullying na escola por ser mais gordinha e até hoje não aceito a minha imagem, mas principalmente quando você trata sobre seu término de namoro.

Sempre fui problemática, com sentimentos de inferioridade, nunca fui de namorar, sair com garotos, pois sempre acreditava que ninguém nunca iria querer sair comigo.

Meu último relacionamento foi doloroso, marcado por indas e vindas, discussões e ciúmes. Onde eu fazia o impossível por ele, com um medo terrível de ser abandonada (aliás, a ideia de ficar sozinha me causa pavor). Quando ele terminou comigo, foi como se minha vida estivesse indo embora, não tinha mais ânimo pra sair, até porque ficava com medo de vê-lo ele e reviver todos os sentimentos, não comia e nem conseguia dormir. 

Mesmo não estando mais junto, ficava esperando ele mandar uma mensagem, ligar só para dizer que estava com saudades, ou pedindo desculpas e dizendo que eu fui especial pra ele, mas como isso não acontecia ficava sempre me culpando, repassando cada palavra dita, cada atitude, cada momento tentando ver no que eu tinha errado. E eu sempre me culpava.

Isso dói muito...um sentimento de vazio, parece que todo mundo ao seu redor está feliz e você não, se você vê alguém sorrindo sente raiva por não conseguir sorrir, e logo dá aquela vontade de chorar.

E quando precisa de um amigo, pra chorar, para ouvir suas loucuras..ninguém nunca está disponível, mando mensagens e ninguém responde, fico me culpando..achando que me acham chata, e ninguém quer ficar ao meu lado me sinto mais lixo ainda. Porque temos que ser assim? As vezes choro de raiva..por eu ser assim, por ter as emoções a flor da pele e isso dói.

Ao ler seu blog...foi apertando minha garganta e as lágrimas foram caindo, pois sei exatamente como é que você se sente. 

Nunca procurei ajuda, mas esses dias tomei coragem e mesmo com vergonha, vencendo preconceitos irei a um psiquiatra. A consulta já está marcada, espero que me ajude.

Parabéns por ser batalhadora e ser um exemplo para tantas pessoas que passam por isso também.


Querida,

Eu leio todos os e-mails que me mandam... Infelizmente eu tenho uma vida muito corrida e não tenho tempo de responder a todos, por isso de vez em quando publico alguns e escrevo as respostas, até porque sua angústia pode ser a de várias outras pessoas.

A idéia do blog foi exatamente para as pessoas verem que não estão sozinhas... Que não somos ETs e que existe esperança. Para todos.

Fico muito feliz de você ter tomado coragem e procurado ajuda. Sua vida vai começar a melhorar e tenho certeza que vai começar a valer a pena ser vivida.

E obrigada pelas palavras de carinho!!

Beijos!

Nathy
10 de jan. de 2015

Apaixonado por uma border - trocando experiências



Oi. Eu não tenho TPB, mas estou apaixonado por uma menina border. Eu a conheci na faculdade, mas ela trancou a matrícula. Por sorte ela faz um curso junto comigo, assim eu pude manter contato.
Depois de muito tempo conversando, principalmente por facebook, já que às vezes ela se ausenta do curso, eu a convidei pra sair. Ela aceitou e até se mostrou bastante entusiasmada. Fomos a um sarau onde ela expôs seus desenhos(ela é uma ótima artista). Nos divertimos, conversamos, tava tudo bem até que ela disse que estava se sentindo mal e pediu pra ir embora. Na verdade ela ficou frustrada porque os desenhos dela não tiveram muito reconhecimento. Não fiquei surpreendido, porque já sabia que ela é borderline, e como faço Psicologia sei que a frustração afeta muito o border. Fomos embora e no dia seguinte eu tentei animá-la, elogiei a arte dela e perguntei se a gente podia sair de novo, mas ela simplesmente não responde mais minhas mensagens. 

Agora não sei o que fazer, devo insistir ou devo deixá-la quieta? Não entendo porque ela passou a me desprezar literalmente de um dia para o outro. Por favor, será que você pode me ajudar a entender o que está acontecendo? É normal mulheres com TPB agirem assim?
Ficarei muito grato se você puder me ajudar.

Obrigado pela atenção.


Oi!

Primeiramente, mulheres são sempre mulheres, com ou sem TPB. E temos razões que a própria razão desconfia... Ela pode não ter respondido por mil razões diferentes: pode ter medo da sua aproximação, pode ter querido te afastar pra ver se você voltava, pode ter "enjoado" - já aconteceu comigo - enfim... Mas cuidado ao vê-la como border simplesmente. Antes de tudo ela é uma pessoa, que pode ter suas próprias razões, que talvez não tenham nada a ver com o TPB. 

Como você me mandou este e-mail já faz um tempo, imagino que esta situação já tenha tido um desfecho. Espero que tenha sido bom!

Beijos,

Nathy