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23 de abr. de 2013
TDAH
Postado por
Nathalia Musa
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
Quais são os sintomas de TDAH?
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.
Quais são as causas do TDAH?
Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.
(fonte)
* Mais um transtorno que corre na família - O TDAH. Meu irmão foi diagnosticado a mais ou menos um ano. Quando adolescente tinha vários problemas em se concentrar nos estudos e problemas de comportamento. Fazia coisas repetidamente, imagino que movido pela impulsividade, como pegar dinheiro de minha mãe e uso de esteróides ainda muito cedo (com 16 anos).
Foi morar com a namorada e ainda por muito tempo teve problemas em se fixar em empregos, sempre saindo depois de uns 3 meses. Isso acabou resultando um problema de depressão e uso de álcool. Meu pai acabou intervindo (lembrem-se que meu pai é alcóolatra) e levou-o ao AA. Depois disso ele melhorou, voltou a tomar seus remédios e hoje está num emprego que gosta e não dá sinais que vai deixá-lo.
Volto a bater na tecla da criação. Sem querer culpar ou apontar o dedo para ninguém, na minha família se desenvolveu um padrão em que meu irmão não era punido de uma forma efetiva pelas coisas que fazia. Minha mãe tinha medo, por exemplo, que ele fosse pegar dinheiro de outra pessoa de forma ilícita e geralmente não fazia nada, a não ser brigar na hora, quando ele pegava dinheiro dela, por exemplo. Depois acabou passando inteiramente a ele o dinheiro da pensão dada ao meu pai, o que acontece até hoje mesmo ele tendo emprego fixo e estando casado (morando junto) com outra pessoa. Dar este dinheiro a ele não solucionou seus problemas de se apropriar do dinheiro dela quando podia e só hoje em dia ele se refreou nisso. Meu pai diversas vezes também enviava dinheiro a ele, assim como tios e padrinho.
Graças aos Deuses ele está melhor hoje, com 24 anos, mais responsável e estável. Imagino que seja por conta da medicação. Sua mulher também ajudou muito, impondo limites mas sendo compreensiva ao mesmo tempo, o que lhe deu mais estabilidade e segurança.
Foi morar com a namorada e ainda por muito tempo teve problemas em se fixar em empregos, sempre saindo depois de uns 3 meses. Isso acabou resultando um problema de depressão e uso de álcool. Meu pai acabou intervindo (lembrem-se que meu pai é alcóolatra) e levou-o ao AA. Depois disso ele melhorou, voltou a tomar seus remédios e hoje está num emprego que gosta e não dá sinais que vai deixá-lo.
Volto a bater na tecla da criação. Sem querer culpar ou apontar o dedo para ninguém, na minha família se desenvolveu um padrão em que meu irmão não era punido de uma forma efetiva pelas coisas que fazia. Minha mãe tinha medo, por exemplo, que ele fosse pegar dinheiro de outra pessoa de forma ilícita e geralmente não fazia nada, a não ser brigar na hora, quando ele pegava dinheiro dela, por exemplo. Depois acabou passando inteiramente a ele o dinheiro da pensão dada ao meu pai, o que acontece até hoje mesmo ele tendo emprego fixo e estando casado (morando junto) com outra pessoa. Dar este dinheiro a ele não solucionou seus problemas de se apropriar do dinheiro dela quando podia e só hoje em dia ele se refreou nisso. Meu pai diversas vezes também enviava dinheiro a ele, assim como tios e padrinho.
Graças aos Deuses ele está melhor hoje, com 24 anos, mais responsável e estável. Imagino que seja por conta da medicação. Sua mulher também ajudou muito, impondo limites mas sendo compreensiva ao mesmo tempo, o que lhe deu mais estabilidade e segurança.
Marcadores:família,transtornos
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Olá!
ResponderExcluirEilan
que bom q seu irmão está com o TDAH controlado.
sim...quando eu tinha amizade com uma pessoa com TDAH, na minha infância, diziam que problemas familiares poderiam ATÉ agravar um quadro de TDAH, mas NUNCA causá-lo.Hoje, confesso, que desconheço qualquer atualização sobre isso.
Boa terça feira
Beijos
Pensei que o transtorno do deficit de atenção com Hiperatividade pudesse ter cura,
ResponderExcluirMEU QUERIDO EXISTEM COISAS NESTA VIDA QUE FOGE DO RACIOCíNIO...
ResponderExcluirNão sabemos então de onde se vem nem para onde tudo isto vai!
Que bom que agora ele já age com mais vida.
Um grande abraço e obrigada pelo carinho das letras a mim.
Rachel Omena
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO TDAH pode tbm ter automutilação?
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