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1 de abr. de 2013
Por que as pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline ficam com raiva?
Postado por
Nathalia Musa
O medo do abandono é uma das principais características do TPB, ainda que seja difícil outras serem descobertas porque estão escondidas na mente e nas emoções da pessoa com este transtorno. Sem mencionar que até mesmo ela falha em entender a mistura complexa de sintomas que parecem não ter ralação um com o outro.
Sabemos que durante a infância, os borders tiveram que viver num ambiente familiar cheio de invalidações*.
Estas invalidações entram em conflito com o que o inconsciente precisa, como segurança, amor, carinho, respeito, estima e confiança. Em outras palavras, os adultos significantes no ambiente familiar (geralmente os pais ou cuidadores) se comportaram de tal forma que minaram as necessidades da criança.
Por exemplo, um pai emocionalmente frio falha em prover amor, carinho e uma ligação com a criança. Um pai que abusa fisicamente mina a crença da criança em segurança.
Todas estas invalidações são "vistas" pela mente da criança como traumas emocionais.
Se os pais se comportam constantemente invalidando a criança por longos períodos (geralmente todo o tempo até que a criança se torne um jovem adulto e saia do ninho), ela adquire inconscientemente uma série de modelos mentais sobre si mesma e sobre as outras pessoas.
Exemplificando, uma criança que foi fisicamente abusada pensará que ele/ela não tem valor.
Estas são as auto crenças centrais.
Estas auto crenças trabalham como a parte central de uma rede. Tudo começa de lá e todos os estímulos e informações vindas do mundo exterior são julgadas por este "filtro mental".
Vamos supor que um adulto, que se percebe como um indivíduo sem valor, está vivendo sua vida diária. Um dia ele/ela vai pra casa com seu parceiro e tenta chamar sua atenção e obter carinho. Porém o outro teve um dia ruim, está mal-humorado e fala: "se manda!"
Esta atitude detona uma crença que diz: "Eu sou uma pessoa que não tem valor" porque para ele/ela isso é uma reconfirmação das invalidações de sua infância. Este pensamento é um gatilho para emoções intensas de frustração, ansiedade e raiva. A maioria dos borders tem reações emocionais que são difíceis de controlar.
Então ele explode em uma raiva extrema que faz com que grite com o outro, quebre copos e jogue várias acusações ao parceiro: "Você não me ama!", "Eu só sou um objeto pra você!", entre outras.
Então este episódio de raiva é a válvula de escape para a extrema fúria que o border sente em situações como essa. Na maioria dos casos não é que ele/ela não queira se controlar, é que suas emoções são tão intensas que suas estratégias para lidar com estas estão sobre carregadas.
* Invalidação significa que a experiência interna da pessoa é julgado por pessoas significativas para ser inaceitável ou errado. A pessoa aprende que não pode confiar em sua experiência interna. Suas idéias não foram comprovadas e são apenas uma teoria.
Sabemos que durante a infância, os borders tiveram que viver num ambiente familiar cheio de invalidações*.
Estas invalidações entram em conflito com o que o inconsciente precisa, como segurança, amor, carinho, respeito, estima e confiança. Em outras palavras, os adultos significantes no ambiente familiar (geralmente os pais ou cuidadores) se comportaram de tal forma que minaram as necessidades da criança.
Por exemplo, um pai emocionalmente frio falha em prover amor, carinho e uma ligação com a criança. Um pai que abusa fisicamente mina a crença da criança em segurança.
Todas estas invalidações são "vistas" pela mente da criança como traumas emocionais.
Se os pais se comportam constantemente invalidando a criança por longos períodos (geralmente todo o tempo até que a criança se torne um jovem adulto e saia do ninho), ela adquire inconscientemente uma série de modelos mentais sobre si mesma e sobre as outras pessoas.
Exemplificando, uma criança que foi fisicamente abusada pensará que ele/ela não tem valor.
Estas são as auto crenças centrais.
Estas auto crenças trabalham como a parte central de uma rede. Tudo começa de lá e todos os estímulos e informações vindas do mundo exterior são julgadas por este "filtro mental".
Vamos supor que um adulto, que se percebe como um indivíduo sem valor, está vivendo sua vida diária. Um dia ele/ela vai pra casa com seu parceiro e tenta chamar sua atenção e obter carinho. Porém o outro teve um dia ruim, está mal-humorado e fala: "se manda!"
Esta atitude detona uma crença que diz: "Eu sou uma pessoa que não tem valor" porque para ele/ela isso é uma reconfirmação das invalidações de sua infância. Este pensamento é um gatilho para emoções intensas de frustração, ansiedade e raiva. A maioria dos borders tem reações emocionais que são difíceis de controlar.
Então ele explode em uma raiva extrema que faz com que grite com o outro, quebre copos e jogue várias acusações ao parceiro: "Você não me ama!", "Eu só sou um objeto pra você!", entre outras.
Então este episódio de raiva é a válvula de escape para a extrema fúria que o border sente em situações como essa. Na maioria dos casos não é que ele/ela não queira se controlar, é que suas emoções são tão intensas que suas estratégias para lidar com estas estão sobre carregadas.
* Invalidação significa que a experiência interna da pessoa é julgado por pessoas significativas para ser inaceitável ou errado. A pessoa aprende que não pode confiar em sua experiência interna. Suas idéias não foram comprovadas e são apenas uma teoria.
(fonte: tradução livre do artigo "Why borderline personality people get angry" e referência sobre invalidação tirada daqui)
Por que resolvi postar este artigo? Porque hoje estou com muita raiva. Raiva por ser páscoa e eu estar sozinha, raiva da minha mãe porque ela conta pra todo mundo que eu sou borderline como se tivesse falando de uma gripe, raiva porque hoje seria meu aniversário de namoro, raiva por minha mãe meio que me obrigar a ir na minha casa sozinha cuidar dos gatos bem nesse dia e eu chorar o tempo todo lá, raiva por me cortar, raiva porque mesmos os cortes não amenizaram minha péssima reação quando fui pegar o ônibus de volta e pra piorar encontrar um dos melhores amigos do meu ex lá, raiva por estar sozinha, por ajudar meio mundo e hoje não ter uma droga de uma pessoa do meu lado, raiva dessa cidade que tem esta fama de ser acolhedora mas que não é verdade, além de serem cruéis com os animais, raiva de encontrar tanto bicho na rua, raiva de mim por comer um pouco mais hoje e ficar pirando que eu ia engordar, raiva desse tratamento que parece durar uma eternidade, raiva de viver. Por mim eu jogava uma bomba e explodia tudo.
Não, não quebrei nada (ainda) nem gritei com ninguém (porque minha mãe está dormindo.).
Marcadores:comportamento borderline,diário,TPB
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Olá!
ResponderExcluirmudou o nome do perfil?
percebi que quando vc está com raiva, toda a compreensão intelectual do mundo não te ajuda, agora que eu entendi...invalida suas próprias experiências emocionais e "busca" nos outros interpretações sobre a realidade. Difícil para o Border distinguir a raiva do medo. O que o Border conhece é a frustração, e tudo gira em torno do medo da frustração.Toda a raiva que tu sentes é na verdade um medo camuflado... penso eu...
Meu carinho
Eu tô com vc
Boa semana
Beijos
SInto igual. Mas não grito, não quebro nada, não me corto... Faço isso por dentro, comigo mesmo.
ResponderExcluirbj
depressaodrepre.blogspot.com.br
Oi Eilan?
ResponderExcluirNossa vc não tinha um nome melhor não?! Tipo Nick, TaTy, ou coisa do tipo, kkkkk, tô te tirando. Já passou a raiva? Querida até quem não tem os transtornos que nós temos sentem raiva, imagine nós! Afff! Mas espero que assim como o feriado, sua raiva já tenha passado. Lembre-se vc é maior que a doença e não o contrário, no mais #tamo junto!
Bjos.
FORGIVE ME
ResponderExcluir“Um dia você vai deixar de fazer falta. Eu sei, é difícil, complicado, dói e eu sei que vai doer por muito tempo. A tua perda me causou uma insonia incurável, porque toda vez que me deito na cama, lembro de tudo o que vivemos, olho pela janela todas aquelas estrelas, cada dia fico olhando se a lua esta cheia, e se meu dedão vai se encaixar nela, que nem aquele filme que vimos juntos. Lembra daquelas brigas idiotas, que você sempre me deixava falando sozinha? Eu ficava louca de raiva, queria pular no teu pescoço. Mas logo depois você vinha e me abraçava, e aquela raiva passava em um só segundo. Perdia tanto tempo do meu dia falando com você, querendo saber cada detalhe do teu dia. Se estava bem, se tinha dormido bem, se já havia comido. Sempre fui muito paranoica, ciumenta, mas no fundo era só medo de perder você. Você causa em mim um efeito que nem eu sei explicar. Ao mesmo tempo que eu quero fazer você sumir da minha frente, eu te desejo insanamente. Chega ser engraçado. Mas hoje tudo perdeu a graça, o brilho. Eu vivo minha vida numa eterna rotina. Vago sem rumo pelas ruas pensando se eu poderia te encontrar em algum lugar qualquer, mas na verdade eu só não quero voltar pra casa. Porque só eu sei o quanto é doloroso chegar e perceber que você não esta mais lá, que não vai estar me esperando pra me abraçar morrendo de saudades. As vezes, na verdade, muitas vezes me pego sorrindo sozinha quando estou escutando aquela sua música favorita e me lembro imediatamente do teu sorriso. Era radiante o jeito que tu sorria pra mim, sério, eu perdia a noção. Se eu pudesse eu chegaria até a parar o tempo pra ficar olhando ele, por horas. Eu tinha tanta raiva do teu jeito desligado, eu pirava quando esquecia de alguma data especial. Ou quando não reparava em algo novo em mim. Gostava quando você se fingia de bravo só pra me ver te mimando e toda preocupada contigo. Eu não queria lembrar de nada disso. Não gosto mais das noites, elas me fazem lembrar muito de você. Não gosto mais do dia, porque sinto a sua falta a cada minuto que passa. Não posso voltar no tempo, não posso mudar mais nada do que aconteceu. Mas seria ótimo se eu batesse a cabeça e tivesse amnésia, não lembraria mais de nada disso, não ficaria mais horas e horas me torturando. Mas eu sei, que a cabeça poderia esquecer você e todas as lembranças, mas o coração, ele não apaga o amor, nenhum sentimento. Nada, nem ninguém consegue tirar o que é verdadeiro de dentro dele.”
Eu entendo sua frustração um pouco sobre ser rotulada pelos pais. Quando se tem um filho diferente, até mesmo quando ele é sensível, acho que os pais não conseguem compreender que esse filho quando é pequeno só precisa de um abraço naquele momento, que o filho só precisa de "eu te compreendo." Sempre senti falta de ser criada da mesma forma que idealizei com um pouco mais de carinho.
ResponderExcluirMas, a realidade da frieza e solidão sempre foram minhas amigas, é triste não ter em quem se apoiar emocionalmente.
Fique bem. Saudades, bjs
Voce está me ajudando muito. O seu trabalho aqui tem muito valor. Parabens por escrever tudo e assim poderá ajudar muita gente.
ResponderExcluirBeijos
Sim, raiva todos tem, mas a raiva de um border é incontrolável!!! Eu tento sair de cena, tento mudar o foco, tento abafar isso em mim mas a intensidade é GIGANTESCA e é realmente muito difícil! E se eu não controlar e por exemplo discutir, brigar, gritar c/ alguém, quanto mais eu faço e me frustro por estar fazendo mais eu não consigo parar, quero concertar, concertar e só pioro pq algumas palavras já não tem mais concerto e a unica solução seria parar, o que é bem difícil mesmo.. costumo parar só depois de estar exausta fisica e emocionalmente, aí então parece que posso me reconstruir....
ResponderExcluirSim, raiva todos tem, mas a raiva de um border é incontrolável!!! Eu tento sair de cena, tento mudar o foco, tento abafar isso em mim mas a intensidade é GIGANTESCA e é realmente muito difícil! E se eu não controlar e por exemplo discutir, brigar, gritar c/ alguém, quanto mais eu faço e me frustro por estar fazendo mais eu não consigo parar, quero concertar, concertar e só pioro pq algumas palavras já não tem mais concerto e a unica solução seria parar, o que é bem difícil mesmo.. costumo parar só depois de estar exausta fisica e emocionalmente, aí então parece que posso me reconstruir....
ResponderExcluirSinto vergonha dessa raiva destruidora...parece que tenho a maldição daquele personagem de histórias em quadrinhos...Hulk. Só falto ficar verde, porque razão me abandona nessa hora. Nunca tive coragem de me tratar, por não ter coragem de aceitar ser borderline. Vergonha e raiva da forma que fui criada, vergonha das vezes que as pessoas olharam com indignação e dó ao mesmo tempo para mim. Desejo constante de voltar no tempo e consertar as coisas...mas a palavra dita não volta sozinha. A palavra não é esquecida, imagina gritos, coisas que voaram pelo ar...voaram como o meu primeiro casamento...Agora possivelmente o meu segundo casamento. Odeio ver os olhos dos meus filhos quando estou assim, eles me olham confusos procurando a mãe deles...uma mãe que consegue ser carinhosa e tempo depois ser agressiva. Me sinto como o médico e o monstro... Alguém aí? Alguém vai ler isso?
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