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15 de abr. de 2013
Transtorno de Personalidade Borderline e o Suicídio.
Postado por
Nathalia Musa
Quando você conta a alguém sobre sua vontade de terminar com tudo, muitas pessoas perguntam: "Como você pode...?". Nestas horas eu imagino que você pensa pra si mesmo: "Por que eu não deveria?"
O Transtorno de Personalidade Borderline é uma condição solitária e isoladora, junto com um vazio crônico e frequentemente traumas não resolvidos. A vida para alguém com TPB é cheia de caos e impulsividade, é difícil saber onde começar com a pouca motivação e esperança que você ainda tem. Se alguém realmente entendesse como é passar por longos dias e noites solitárias, ela faria uma pausa antes de perguntar: "Como você pode querer fazer isso consigo mesmo?"
O Transtorno de Personalidade Borderline é uma condição solitária e isoladora, junto com um vazio crônico e frequentemente traumas não resolvidos. A vida para alguém com TPB é cheia de caos e impulsividade, é difícil saber onde começar com a pouca motivação e esperança que você ainda tem. Se alguém realmente entendesse como é passar por longos dias e noites solitárias, ela faria uma pausa antes de perguntar: "Como você pode querer fazer isso consigo mesmo?"
Pode ser que você tenha começado a se machucar num esforço de mostrar as pessoas a sua volta o que não consegue falar. Você não faz idéia do que ele possam fazer, mas você também não faz idéia de como se ajudar. Você fica frustrado consigo mesmo e com as pessoas que deveriam estar tomando conta de você. Então vai a seu psicólogo que sabe muito pouco sobre sua condição e ele te indica a um psiquiatra. O círculo começa - você pensa para si mesmo. Quando vai ao psiquiatra, as coisas já estão bem ruins, você espera por um conserto rápido, algumas respostas. Principalmente, espera que eles te dêem algum otimismo que tudo não será assim sempre.
Você explica ao psiquiatra como está se sentindo tão pra baixo, tão desesperado, frustrado consigo mesmo e com outros a sua volta por não serem capazes de ajudar. Você tenta se ocupar durante o dia, ou dorme ele todo, mas aí chega a noite. Esse é o desafio real. cada minuto que passa parecem horas. Tudo está fechado: as lojas, a biblioteca e até mesmo serviços do consumidor que você liga só para ter alguém pra falar e passar por outro momento. Você continua dizendo que tomou alguns remédios na noite passada, que sabe que tomou mais do que deveria mas é que tudo que queria é que tudo parasse por um momento. Você sabe que podia ter morrido, mas isso teria sido ok. De uma forma estranha isso oferece a esperança que você procura desesperadamente, a possibilidade de se libertar do sofrimento.
Você pode ter tido sorte e achou um psiquiatra que realmente te escutava e queria te ajudar de verdade, até mesmo prescrevendo algo pra te ajudar a dormir ou a seu humor em baixa. O que quer que eles façam, não será o suficiente. Uma vez mais você queria algo que fizesse tudo passar agora, um conserto rápido. Além de tudo que você está sentindo, agora está preocupado que o psiquiatra pense que você é mal-agradecido e uma perda de tempo. O pior é que você provavelmente está certo. Eles são treinados por muitos anos para ajudar pessoas e geralmente a medicação que eles receitam funtiona, porém eles sabem que você voltará de tempos em tempos pois os remédios não resolverão seu problema por completo.
Todos a sua volta se distanciam como se dividissem o mesmo desespero e não soubessem como te ajudar. As vezes você tenta o seu melhor para aliviar a pressão e não falar dos seus problemas com eles, pode ser que os elogie mais, compre presentes ou os leve para sair, você fará tudo isso para ter eles de volta a seu lado e te apoiando como antes. Isso funciona bem por um tempo, mas então as pessoas começam a te rotualr de manipuladora ou de sedenta por atenção.
Agora quando você tenta contatar as pessoas que um dia foram sua rede de apoio, telefones estão desligados, pessoas estão ocupadas, em reuniões ou fora.. Quando eventualmente você consegue falar com elas, sugerem, quando confrontadas, que você está sendo paranóico e mostrando sinais de raiva intensa e inapropriada. Isso pode ser uma possibilidade, mas a outra é que suas preucupações são bem fundamentadas.
Então agora você leu isso e pensa: Ai! E agora?
Eu sugeriria que você conseguisse um bom terapeuta mas, antes disso, resolva exatamente com o que você tem problemas. Pode ser que queira ajuda por beber muito, relacionamentos pessoais ou ganhar o senso de quem é, mas vai ajudar muito seu trabalho com o terapeuta se você for capaz de identificar o que você deseja resolver.
Nesse meio tempo, eu selecionei algumas técnicas que podem te ajudar a viver os dias...
- A idéia por trás desta técnica é que você espere alguns segundos toda vez que sentir vontade de se auto-mutilar antes de fazê-lo. A cada vez subsequente você aumenta o tempo. Quando você conseguir chegar a 30 segundos vai descobrir que a probabilidade de você ainda querer a auto-mutilação será reduzida. Esta é uma grande técnica também para quem sofre de bulimia.
- Tente e pense em uma época e um lugar onde você se sentia completamente seguro. Imagine-a dentro de sua mente, imagine exatamente sua experiência de se sentir neste momento... O que você pode cheirar? O que pode ver?
- Respire profundamente, segure por 5 segundos e então lentamente expire. Faça isso repetidamente por um período de 10 minutos. Depois deste tempo você deverá se sentir significantemente mais calma. Também ajuda fazer este exercício com os olhos fechados.
* A taxa de mortalidade por suicídio em pacientes com o TPB é de 10%, cinquenta vezes maior do que a da população geral.
Marcadores:automutilação,comportamento borderline,suicídio,TPB
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Olá!
ResponderExcluirEilan
sim...se o border não for capaz de identificar o que deseja resolver fica difícil para o terapeuta.
O terapeuta precisa saber e acreditar que o paciente possui o potencial necessário para a mudança e ajudá-lo, no reconhecimento de emoções e na conquista de confiança nas suas percepções.E mesmo que o border tenha objetivos pouco realistas, não valoriza pequenos êxitos e se odeia diante dos insucessos, essas técnicas tem que ser tentadas...
Obrigado pela visita
Meu carinho
Boa semana
Beijos
Feliz, você já está ficando um expert em TPB. Tens umas sacadas que vão direto ao ponto.
ExcluirBjos!!
Bom dia Eilan.
ResponderExcluirTenho estudado seu blog e percebo que suas matérias
ajudam muito a quem desejar mais informações.
cada ser vive em mundo isolado sem a necessidade entender o porque do que acontece aos demais participantes desse tempo.
Me enriqueço a cada vez que paro por aqui.
Tenho muitos amigos bipolares e que certamente
deveriam ler aqui suas mate´rias pois percebo que estão se tratando de forma errada.
Obrigada por compartilhar sempre e por ler meus textos e poemas
que na verdade são minha voz diante do que chamamos mundo ou vida.
Bjins
Sabe comentou la no blog que
ResponderExcluiré um lindo texto,
mas Eilan
não é só um texto minha vida!
Como sei que os descritos aqui nesse seu canto
é a vida sua (talvez)
e de muiitos com certeza.
Entende?
Tenho varios blogs porque
minha escrita é minha voz.
Bjkas
Oi querida
ResponderExcluirA taxa de suicídio entre os bipolares é de 30%, então querida, é o que eu sempre digo #tamo junto! Houve um tempo em que eu só não realmente tirei minha vida por causa dos meuis filhos, sabia que seria muito difícil a vida deles sem mim, mas eu sei exatamente o tamanho desse peso que nos leva a querer nos livrar de nós mesmos. Como eu disse no último post do meu blog, somos prisioneiros da nossa própria mente, mas a doença não é você, nem maior que vc, vc é bem maior que ela, tenho certeza disso! Eu tenho meus momentos, claro, a bipolaridade não tem cura, mas estou bem melhor, vc vai melhorar! Acredite!
Bjos e #tamo junto!
http://ashistoriasdeumabipolar.blogspot.com.br