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21 de mai. de 2013

5 Mitos sobre o Transtorno de Personalidade Borderline



Os sintomas do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) incluem impulsividade, medo do abandono, relacionamentos tempestuosos, mudanças de humor intensas, auto-mutilação e comportamento suicida, auto-imagem distorcida e pensamentos paranóicos.

Estes sintomas podem fazer a vida diária incrivelmente difícil, exacerbada pelo fato que o Transtorno de Personalidade Borderline carrega estigmas e mitos que fazem com que aqueles diagnosticados com o TPB se sintam sozinhos e incompreendidos.

A consciência sobre o TPB está crescendo através do aumento de estudos e organizações como a National Education Alliance for Borderline Personality Disorder* (NEA.BPD), mas alguns mitos sobre o transtorno ainda permanecem. Durante o mês nacional da consciência TPB (nos EUA), aprenda sobre alguns dos mitos comuns sobre o transtorno e a verdade por trás deles.

1. As pessoas com TPB são intoleráveis.

As pessoas com o Transtorno de Personalidade Borderline são frequentemente tidas como sendo destrutivas, imprevisíveis, manipuladoras - basicamente difíceis demais para se estar por perto. Embora possa ser difícil manter relacionamentos com borders, tenha em mente que eles estão sofrendo por sintomas que podem fazer com que seja difícil suprir suas necessidades.

“É importante que os outros reconheçam que as pessoas com o TPB estão sofrendo genuinamente." diz a Dra. Marsha Linehan, criadora da Terapia Dialética Comportamental, em um artigo do New York Times. "Eles vivem em uma dor excruciante que é quase sempre minimizada pelos outros e atribuída a maus motivos."

Porém, com tratamento, aqueles com TPB podem conseguir as ferramentas necessárias para lidarem melhor com suas emoções e comportamentos. Familiares e parceiros também podem participar de grupos de apoio e aulas que os ajudam a aprender a se comunicar melhor com alguém que tem o transtorno.

2. Somente as mulheres tem o TPB

Embora mais ou menos 70% das pessoas diagnosticadas com o Transtorno de Personalidade Borderline sejam mulheres, os homens também são afetados. Alguns experts acreditam que o TPB é pouco diagnosticado em homens porque as mulheres estão mais propensas a procurar ajuda profissional para seus sintomas.

Porém os homens também podem a sofrer os sintomas do TPB, mesmo que não tão abertos para falar sobre isso.

3. As pessoas com TPB só querem chamar atenção.

Muitas pessoas com o Transtorno de Personalidade Borderline tem comportamentos prejudiciais, como o cutting**. Isso é frequentemente mal-interpretado como uma forma de obter atenção quando, na verdade, é muitas vezes uma forma de se auto-acalmar e regular as emoções. Muitos que se cortam o fazem em lugares que possam ser escondidos facilmente, como no topo da coxa ou nos braços onde podem esconder com as mangas.

Esta percepção equivocada coincide com outro mito: que os borders que tentam suicídio na verdade não querem morrer. Na realidade, o TPB tem a maior taxa de ocorrência de suicídios. As estatísticas mostram que 10% das pessoas com o TPB tiram suas vidas.

Se você tem alguém que ama com TPB que tem comportamentos de auto-mutilação ou suicidas, saiba que isso não é uma maneira de chamar atenção. É uma forma para eles lidarem com a dor que estão experimentando e eles precisarão de tratamento adequado para ajudá-los a encontrar jeitos mais saudáveis de lidar com isso.

4. O Transtorno de Personalidade Borderline é raro.

O TPB é mais predominante do que se pensa. De acordo com o National Institute of Mental Health***(NIMH), o transtorno aflige a 2% da população em geral. O Transtorno de Personalidade Borderline é na realidade mais comum que a esquizofrenia e o Transtorno Bipolar combinados.

5. O Transtorno de Personalidade Borderline não tem tratamento

Esse é talvez o mito mais perigoso, pois destrói a esperança e a motivação em procurar tratamento para o TPB. Procurar ajuda é o primeiro passo para a recuperação dos sintomas paralisantes do TPB. Um centro de tratamento vai oferecer opções e projetar um programa que caiba na sua vida e que funcione pra você.

* Aliança de Educação Nacional para o Transtorno de Personalidade Borderline.
** Ato de se cortar
*** Instituto Nacional Da Saúde Mental


- Este é o mês da consciência TPB nos Estados Unidos. Existe uma noção tão consolidada do que é ser Borderline que já existem MITOS sobre o transtorno. MITOS! As pessoas sabem o que é! Sabem de tal forma que já há até uma noção equivocada sobre o assunto. Existem Centros de Tratamento para pacientes com o TPB. Existe gente que sabe o que é a Terapia Dialética Comportamental. Você sabe o que é? Eu não sei, ainda não parei para estudar a respeito. Duvido que minha psicóloga saiba (nada pessoal contra ela, amo, beijos pra ela que é minha salvadora). 
Quantas pessoas, agora mesmo enquanto eu escrevo este post, estão se cortando, pensando em se matar, brigando com namorados/maridos por insegurança, achando que são loucas e que a culpa é só delas, que não devem ter ninguém na vida, como eu penso hoje (e olha que estou em tratamento!)? Quantas escutaram, como eu escutei, que são manipuladoras, dramáticas, que adoram se fazer de vítimas? Que são perigosas ao ponto dos companheiros não quererem entrar na casa delas para pegarem seus pertences por medo delas fazerem algo impensado?
Escutam isso e choram, se achando ETs, se achando incapazes, inúteis, malucas... Quantas não estão pegando agora a gilete e fazendo o corte fatal porque não aguentam mais o vazio?
E muito disso poderia ser evitado se houvesse informação. Se o TPB fosse tão conhecido como a Bipolaridade (bipolares, eu sei que isso não é vantagem, porque acaba todo mundo se dizendo bipolar), TOC, TDAH, quem sabe pelo menos se fosse aventada a hipótese "ah, pode ser que ela/ele seja border", quantas vidas não poderiam ser mudadas?
Falo por mim: a minha teria sido, com certeza.

Por isso ainda insisto em passar a informação aqui no borderline-girl. Eu vejo as visitas e penso em quantas pessoas estão por aí tentando se entender. Se eu ficar bem, será esta uma bandeira que vou carregar. A da informação.

40 comentários:

  1. Maravilhoso, esclarecedor e inteligente. Parabéns por todas as postagens!

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  2. Informação é a melhor arma contra o preconceito e a melhor forma de ajudar pessoas que ainda não receberam um diagnóstico. Parabéns por fazer esse lindo trabalho!

    bjs da Flor~*

    http://bipo-analisando.blogspot.com.br/

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    1. Eu sou border e me identifiquei bastante com o seu texto......cheguei até a chorar!!!!! é isso mesmo que acontece com a gente! MUITAS VEZES SOMOS AS VÍTIMAS E NÃO QUEREMOS NOS PASSAR POR UMA.....ISSO DÓI TANTO....E DÁ AQUELE VAZIO E A VONTADE DE SE AUTO-MUTILAR

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    2. Eu sou border e me identifiquei bastante com o seu texto......cheguei até a chorar!!!!! é isso mesmo que acontece com a gente! MUITAS VEZES SOMOS AS VÍTIMAS E NÃO QUEREMOS NOS PASSAR POR UMA.....ISSO DÓI TANTO....E DÁ AQUELE VAZIO E A VONTADE DE SE AUTO-MUTILAR

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  3. Interessante os esclarecimentos.

    Beijocas

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  4. Oi querida
    Nada que vc tenha dito era um mito para mim, eu já sabia que era mentira, mas para muitos ainda é, então parabéns pelo post! Ainda bem que vc esclareceu que também não é fácil ser bipolar, porque no nosso caso acontece exatamente o contrário mesmo, já virou moda, e isso incomoda muito! Enfim, estamos no mesmo barco, apenas me sinto na obrigação de tentar ajudá-la, pois naveguei um pouco mais nesse mar agitado!
    Bjos e #tamo junto sempre!

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  5. Perguntei da ilustração porque vago na internet em busca
    seres que não escrevam, desenhem ou outra coisa na area da arte
    que seja ainda iniciante.
    Tenho muitos projetos e desejo ser
    um caminho positivo
    para quem confiar em minha intuição
    como eu.
    Bjs

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  6. Minha tia é psiquiatra. Ela falou para toda minha família que "isso de borderline" é só para chamar atenção, que não existe!
    Como ela se acha psiquiatra?????

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  7. Olá, anônimo, pena que eu não possa responder pra ti diretamente pois não sei quem és... hehehehe

    Mas assim... os textos que coloco aqui são todos de sites internacionais confiáveis. Existe este mito aqui porque muitos profissionais se prendem somente às informações que estão ultrapassadas. Pede para sua tia ler as fontes originais e ela verá que os autores são médicos especializados no transtorno.
    fácil nos rotular desses jeito sem saber o que está atrás disso.

    bjos da eilan

    me escreva! borderlineggirl@blogspot.com

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    1. INFELIZMENTE OS PRÓPRIOS PSIQUIATRAS, PSICÓLOGOS E PESSOAS QUE TRABALHAM NA SAÚDE TÊM PRECONCEITO COM O DIAGNÓSTICO E SE RECUSAM A NOS TRATAR!!!!
      COMO PODEMOS MELHORAR??????? NÃO TEM CURA, PORÉM TEM TRATAMENTO.....

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  8. Muito esclarecedor, mas precisamos de campanhas que atinjam o grande público. A ignorância infelizmente é o maior obstáculo para a propagação de tratamento e terapias. Um segundo obstáculo é a falta de atualização dos profissionais da área de psicologia e psiquiatria (muitos ignoram o transtorno). Os familiares das vítimas precisam conhecer e saber lidar. Marco Uchôa

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  9. Eu sempre soube que tinha alguma doença psicológica, mas era difícil fazer o diagnostico porque minhas oscilações de humor são bruscas e repentinas, eu tenho dificuldade em fazer decisões, de me organizar, tenho pensamentos contra minha índole e minha mente é como uma espécie de gravador escuto todos os dias as mesmas coisas, tenho brancos repentinos, compulsão alimentar, manias estranhas, medos irracionais e dependência total de qualquer pessoa, sou muito frágil emocionalmente e sempre me diagnosticaram com TDAH ou transtorno bipolar, mas lendo essa resenha percebi que se trata de transtorno bordeline, existe algum diagnostico preciso? Posso me tratar somente com terapia e sem medicamentos? Por quanto tempo terei que me sujeitar ao uso de antidepressivos?

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  10. sou casada com um border e, no momento, ele me odeia. sempre fomos muito unidos, porém, há um ano ele teve de aceitar um trabalho em outro estado. eu não aceitar me mudar com as crianças, pois achei que seria provisório (ele troca muito de emprego e as crianças já mudaram muito de escola). foi então que o transtorno veio à tona. sempre soubemos que ele tinha alguma perturbação psicológica, mas não sabíamos exatamente o que. agora que já se passou um ano, ele sente mais raiva de mim a cada dia, pois acha que eu o abandonei. agora ele conseguiu uma transferência mas não quer voltar. diz que prefere se divorciar e ficar afastado para sempre. eu e toda a família gostaríamos de recuperar a confiança dele? alguém sabe o que pode ser feito para que ele volte a amar todos nos que ficamos aqui?

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  11. Meu médico falou que eu deveria procurar informações sobre o borderline pra entender o que eu tinha, acho que se as pessoas, principalmente a família procurasse saber sobre, o tratamento teria um efeito positivo maior, pq seriam mais pessoas envolvidas na melhora do paciente, exatamente por entenderem um pouco do tpb

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  12. Muito bom!
    Obrigada e parabéns pelo blog.

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  13. Fui diagnosticada com transtorno de boderline ontem... depois de quase um ano com cid 43.2 e 32.2....mudei de psiquiatra,ele se atualizou em Havard sobre BODERLINE... Ele fez uma leitura dos meus sentimentos que nenhum psiquiatra conseguiu... sofro desde pequena e não tive tratamento nenhum...Depois adulta já não aguentava mais o vazio, culpa,baixa estima, medo de tudo e muitas outras coisas.... ainda me sinto um lixo, zumbi, mas tenho esperança com o tratamento correto consiga me sentir viva, trabalhar.... Amei o blog Parabéns pela solidariedade aos boders... um bjs grande

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  14. ...tudo o que eu queria era ter uma família decente. Não conheço o meu pai, muito menos a família dele, não sei se ele está vivo, minha mãe me humilhou, me bateu,me colocou pra baixo a vida toda, me sinto péssima!! sozinha, abandonada, sem rumo...certos dias fico totalmente paranoica, tenho a certeza de ser alvo de conspiração e espionagem...n quero q sintam pena de mim, é apenas um desabafo...

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  15. Vou te citar no meu blog. Excelente post!!!

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  16. Estou destruído. Fiz tratamento durante quase 10 anos para bipolaridade, tive momentos horríveis por conta de medicações horríveis, me separei, entrei em outro relacionamento com uma psicóloga que viu que eu tinha esse transtorno, e hoje, bem informado sobre ele, entendo porque em certos momentos o diagnóstico de bipoalridade não era pra mim. Bem, essa pessoa, apesar de psicóloga não conseguiu lidar comigo,com meus ciúmes patoilógico, com minha agressividade e se mudou de cidade e me abandonou. Agora estou sozinho, não sinto esperanças de melhorar, parei com a medicação para bipolaridade há 2 meses, penso em suicídio umas 30 vezes por dia, de como isso seria melhor para mim e para todo mundo, a médio prazo. Leio sobre os sintomas da doença, sobre os conflitos de identidade e inabilidades sociais, de sentir, de ter prazer, e sinto que não há cura. Comecei a fazer terapia ano passado, mas parece que a psicóloga que me tratou não conseguiu criar um vícnulo nem entender metade da história. Acho a maioria dos profissionais de psicologia inaptos para lidar com quem tem esse transtorno. Não vejo futuro pra mi, sempre acreditei que o amor era a forma mais copensadora de felicidade que alguém poderia almejar, mas o amor pra gente parece algo impossível, algo a ser sempre destruído. Estou vivendo definitivamente o pior momento de toda a minha vida, que foi ela toda um inferno. Não sei o que fazer, não quero procurar ajuda, porque não acho bons profissionais aqui onde moro, é longe de tudo, estou sem dinheiro, minha vida está um caos, esse rompimento amoroso acabou comigo de vez. Preciso, PRECISO, conversar com alguém esclarecido como você, que tem o transtorno e parece ter avançado rumo a uma vida melhor... por favor, se o medo de abandono nos destrói assim, e eu fui recentemente abandonado, por favor, me ajude. Como faço pra te contatar?

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  17. Estou praticamente certa que meu ex-namorado é border... Porém descobri agora que já terminamos. Quero ajudá-lo, antes de terminar até falei que ele poderia ter algum transtorno psicológico, mas ele dizia que não e continuava com as brigas, explosões e na maioria do tempo é carinhoso ao extremo que chega a sufocar... Agora que sei um pouco sobre esse transtorno, quero alertá-lo, mas não sei como, pois quando falo isso, ele diz que eu que eu sou louca... Poderia me ajudar?

    Beijos

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  18. Vc resumiu tudo que está preso no meu peito.

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  19. Olá gostaria de comentar sobre este intrigante assunto pois sou uma Pessoa que Ama demais e ja fiz loucuras por amor. Não loucuras em perseguir uma pessoa, ir na casa, vigiar, mas sofro calado e me esforço o bastante para nao ser abandonado.

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  20. Conheci uma garota no Facebook há uns meses,eu acho, e com o passar do tempo vi pelas publicações dela havia algo de errado.Fiz uma pesquisa e fui a fundo, até descobrir o TPB.Falei sobre o assunto com ela, mas parece que ela não levou a sério.

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  21. Estou maravilhada com o conteúdo do blogger!!!! Sou bipolar e buscando informações sobre o assunto te encontrei! Parabéns pela vontade e coragem de ajudar pessoas que sofrem tanto com diversos transtornos e não encontram informações corretas. Estarei sempre por aqui!! Bjs carinhosos Liz!

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  22. Olá!...muito esclarecedor o que está postado nesse blogger!
    Tenho um amigo, que conheci há dois anos, que possui esse transtorno. É uma pessoa extremamente difícil de lhe dar! Como o conheço e tenho contatos diários e quase que constantemente com ele, já premedito até os dias da semana (que se alternam a cada semana) que ele vai se comportar como "feliz", "triste", "agressivo", "irônico", "sedutor", "sarcástico", "deprimido" etc...sei que é horrível para ele, assim como é horrível para mim, ver ele passar por isso constantemente!...tem dias que ele chora, me pede um abraço,diz que precisa de proteção!...outro dia ele diz que eu não sou amigo dele, que eu não sirvo para nada e começa a me xingar, dizendo que tem ódio de mim! (e eu o ajudo sempre,desde que o conheci!). A família dele não sabe do problema ( e ele sempre ameaça se matar se eu ,por ventura, tentar me aproximar de algum familiar dele para contar), apenas poucos amigos mais próximo dele sabe o básico ,como os cortes que ele sempre faz e mostra a esses poucos amigos...já o levei ao psiquiatra (sem ninguém saber!). O psiquiatra passou, de início, três tipos de medicamentos,um antidepressivo, um tipo "calmante" e outro para controlar surtos psicóticos acho que o nome dos medicamentos eram: Olanzapina, Frisium, e Venlaxin...enfim...meu amigo não aceitou o tratamento! começou e em menos de um mês interrompeu, depois tentou voltar, mas novamente interrompeu e eu não insisti mais para que ele continuasse, pois vi que poderia piorar a situação já que ele não estava tomando a medicação direito e sem o acompanhamento da família,que no caso, é sempre primordial!...é chato porque tenho medo que ele não consiga "segurar a barra" sem fazer tratamento e acabe cometendo algo mais grave que os cortes que ele faz (geralmente num intervalo de 15 dias a um mês)!...tenho pena porque gosto muito dele e não gosto de vê-lo sofrendo, chorando, pedindo ajuda!...mas, é como digo a ele: "não tenho mais o que fazer! Já que vc não quer fazer o tratamento, o negócio é procurar suportar os dias ruins!" ...
    Gostaria de manter contato com alguém que sofre com esse problema ou com alguém que conhece uma pessoa que passa por isso...poderia passar dias contando o que já presenciei do meu amigo durante esses dois anos que o conheço (porque são muitas coisas!) ,mas vou deixar esse depoimento aqui...caso alguém queira entrar em contato comigo, deixo meu e-mail: educadorlelo@gmail.com ...abraço a todos!

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  23. Como é dificil sofrer cm essa doença, tudo eh mtu intenso.

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  24. Sofro desde de criança ea pouco meses descobri q tenho TPB é e nao sabia dos mitos sei muito pouco.

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  25. GOSTARIA DE SABER SE EXISTE ALGUMA ESPÉCIE DE RECLUSÃO QUE AJUDE NO TRATAMENTO DO TPB. AMIGOS ACHAM QUE SOFRO DESSE MAL,AS VEZES ACHO QUE O MELHOR PRA MIM SERIA ME AFASTAR UM POUCO DO CONVÍVIO DAS PESSOAS PRA QUE ELAS SOFRAM MENOS. ALGUEM ME RESPONDE POR FAVOR.

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    1. Você pode procurar o CAPS. Eu faço frequência lá. Tem psiquiatra, terapeuta ocupacional, psicólogos, enfermeiros, etc.. A maioria das cidades tem e é público. Mas antes é necessário passar por uma avaliação para ter certeza da necessidade deste tratamento.

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  26. Pesquisando sobre o assunto, gostaria que algum TPB masculino comentasse mais sobre o que sente, tenho um familiar muito próximo que tem vários desses sintomas, mas ele não se mullita, e não demonstra medo de ser abandonado, pelo contrario embora ame muito sua companheira ele boicota o relacionamento em todo tempo para terminar, mas quando tem a oportunidade não vai embora, é extremamente inseguro, descofiado, cria historias absurdas como se o mundo todo fosse contra ele, enfim é extremamente dificil conviver, ele nem sonha que possa ter algum transtorno, mas acho que as caracteristicas deste transtorno se enquadram nele... aguardo comentarios

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  27. Muito obrigada por esse blog, estou me tratando e já vejo as melhoras...

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  28. bom eu estou pesquisando muito sobre boder , estou namorando um borde faz 1 mes . e é complatamente dificil rs mas ao mesmo tempo quero sempre ir atras sempre buscar saber , eu estou adorando ele realmente e quero ajuda-lo , sabe as vezes ele fala que precisa de um " tempo " e se afasta depois . isso me deixa muito mal :/ eu n sei como fazer como agir com ele .n me sinto sufocada rs por que é um mes neh poren realmente n sei o que fazer..... eu realmente estou amando ele . e quero ajuda-lo sinto que entrei em um momento muito ruim da vida dele e que tenho que entender . so espero n esta fazendo nada de mais t,.t me ajudem . me add no zap zap e vamos fazer um grupo <3 98703-5809

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  29. Sou borderline e trans, é muito triste ouvir comentários do tipo "só quer chamar atenção, olha como ela manipula as pessoas, você só magoa todo mundo", as vezes eu só queria dormir pra sempre

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  30. Eu acho que tenho esse transtorno.Na escola, eu sempre fui a garota estranha, pois estava sempre sozinha, sem amigos. Era tida como agressiva, pois nunca deixava as pessoas se aproximarem por causa do meu mau humor. Tenho oscilações muito grande de humor, principalmente com pessoas próximas a mim. Sempre que eu penso em me envolver romanticamente com alguém, eu me apavoro, pois penso que, no momento que a pessoa souber sobre essas coisas, vai me deixar - causando um estrago maior ainda. Com a idade de 9 anos eu passei a me odiar, pois as pessoas diziam que eu era muito feia, um monstro - dizia que eu era feia, gorda e cheirava mal. Isso me afetou muito, como forma de punição, eu passei a comer mais, me punindo, me dizendo que eu não era digna de ser bonita, não conseguia me olhar no espelho, e desenvolvi uma fobia por fotos. Não aguentava ver a minha imagem. Esses fatos pioraram ainda mais na adolescência, época em que as pessoas quere namorar, ficar, etc; minha auto estima era extremamente baixa, e "ninguém" me queria, é por isso que hoje tenho quase 18 anos e nunca fui beijada por um rapaz, sofri sérias "rejeições". Em casa, não havia tanto carinho e amor como deveria, minha mãe só sabia apontar as coisas erradas que eu fazia. Qualquer coisa que eu fazia, minha família só brigava comigo. Houve uma época em que eu estava extremamente revoltada e apática: revoltada com o mundo e apática para os outros. Minha mãe chamava minha atenção e eu simplesmente ignorava ela. Se alguém caísse morto do meu lado, eu não ía me importar. Nunca me mutilei fisicamente - nunca me cortei, nem me queimei, etc - mas eu comia muito para engordar demais, depois ficava sem comer até quase desmaiar, roía minhas unhas até quase arrancar sangue, pegava minha escova de cabelo e arrancava meu cabelo com ela, coisas assim. Desenvolvi uma fobia quando se trata de confiar nas pessoas, e tenho uma fobia ainda maior quando penso em mostarar o meu corpo para outra pessoa, até mesmo para minha mãe. Eu me acho gorda, apesar de eu saber que não sou. Consigo fingir bem perto das pessoas que não me conhecem, na maioria das vezes eu pareço uma pessoa normal, eu entrei agora em uma fase em que eu sei que tenho algum transtorno psicólogo, mas não sei qual. Até porque, até alguns meses atrás, eu estava na famosa fase da negação. Essa não é minha história completa, há muito mais coisas, mas eu estou contando ela porque eu preciso de ajuda e não sei como e onde procurá-la. Não tenho coragem de dizer à minha família sobre isso, nem à meus amigos, pois acho que eles vão achar que eu não tenho motivos para me sentir assim, ou que estou fazendo isso de "bobeira", não confio na minha família. Não aguento mais isso, e estou desesperada, nao sei o que fazer.

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  31. Oi.. Tenho 36 anos e fui diagnosticada aos 25. Tenho períodos ótimos, de uma alegria intensa que nem eu sei explicar. O mundo pode cair ao meu redor que não me atinge. Mas os períodos ruins são mais frequentes e muito mais intensos. Há 15 anos faço tratamento psiquiátrico e até hoje não consigo me entender. Tenho várias tentativas de suicídio no meu currículo e muitas marcas pelo corpo devido à auto-mutilação. Esse ano tive a minha pior crise, fiquei quase um mês internada na ala psiquiátrica do hospital regional da minha cidade e faço frequência no CAPS. Por muito pouco o Conselho Tutelar não me tirou meu filho (adolescente de 15 anos). Ele chegou a ficar uns meses na casa da avó dele. Hoje estou um pouco melhor, mas posso perceber que qualquer coisa, a mais insignificante que seja, pode me desestabilizar completamente.

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  32. Parabéns!!!!
    Infelizmente terapia tá carooooo.
    Vou pesquisar sobre essa dialética.

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