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25 de set. de 2014

Eilan.



Avalon. Berço da sabedoria da Britannia, envolta em suas névoas de mistério e beleza. É neste lugar mágico que nasce Eilan, sobrinha da poderosa Ganeda, a Senhora do Lago detentora dos segredos e responsável pela condução da Profecia: uma sacerdotisa gerará o herdeiro da terra. Criada pelo pai até os dez anos de idade sob o nome de Helena, Eilan volta a Avalon para ser instruída nos ensinamentos seculares, e, durante o processo de descoberta de sua verdadeira identidade, recebe a dádiva, por meio de uma visão: será a mãe do Prometido. A tia, que tem outros planos, opõe-se a ela ferozmente. Invocando a Deusa, expulsa a sobrinha quando esta se apaixona por Constantius, oficial do exército romano.

Eles fogem e vivem um amor intenso, interrompido quando Constantius se torna imperador – a origem de Helena não seria bem aceita nos círculos do poder. Constantino, filho do casal, desenvolve aptidões para o exército e uma ambição desmedida. Mesmo distante dos antigos cultos e cerimônias nas quais foi instruída, Helena mantém sua ligação com a Deusa e seus talentos de sacerdotisa. Ela viverá de perto toda a conturbação política de seu tempo e o conflito de retomar ou não seu lugar junto à Ganeda e às demais sacerdotisas.

A sacerdotisa de Avalon é uma obra póstuma de Marion Zimmer Bradley, concluída por sua colaboradora, Diana L. Paxson. A partir dos mitos e lendas, as autoras desenvolveram uma saga que acrescenta os mistérios de Avalon à bela figura de Helena. E contam uma parte da história da formação de valores cristãos em substituição aos cultos pagãos na Europa do século III.

À mitológica Helena, figura reverenciada na Alemanha, em Israel e Roma e aclamada como santa nas igrejas que levam o seu nome, são atribuídas a descoberta de relíquias, a responsabilidade de levar as cabeças dos três Reis Magos para Colônia, o Manto que Jesus usava para Trier e a Verdadeira Cruz para Roma. Acredita-se que era uma princesa bretã que se casou com um imperador, que tenha vivido em York e em Londres, e estabelecido estradas no País de Gales.

Helena/Eilan é a testemunha com visão privilegiada do tempo de formação dos valores ocidentais irreversíveis. Valores que não admitem mistérios de vários deuses ou as brumas que acolhem as profecias advindas da luz.

A parte romana que o livro narra é real. É a história de Santa Helena. A que encontrou o Santo Sepulcro. É a história do Imperador Constantino, um dos alicerces da Igreja Católica, hoje.

(Fontes: aqui aqui)

* Esta é a estória de Eilan, da onde vem meu pseudônimo.

Ia postar sobre outra coisa hoje, mas eu mudei de idéia ao ver um post no blog da H. onde, se eu entendi bem, ela reclama porque alguém deve ter falado algo porque ela postou uma música Gospel anteriormente. Fiquei deveras irritada. Não gosto de comentar sobre minha religião aqui, mas hoje vou falar. Sou pagã. Não, não sou atéia, que não acredita em nada, acredito num Deus e em uma Deusa e reverencio a natureza.

Mas o mais importante: sou adepta à diversidade religiosa. Acho que todos temos que nos respeitar, fazer o bem. Não importa se a pessoa é evangélica, católica, protestante, espírita, umbandista... Cada um, assim como muitas outras coisas na vida, tem direito a fazer suas escolhas. Seria muito sem graça se tivéssemos somente um caminho a seguir.

Quero deixar claro que adoro quando me falam nos comentários sobre Deus e Jesus. Acredito que ele foi um ser iluminado e com certeza as pessoas que me desejam as coisas que ele pregou estão me mandando amor.

Agora, por favor. Respeitemos as escolhas. Chega de Felicianos da vida que se acham superiores porque tem uma crença qualquer. É por isso que temos tantas guerras no mundo. Pois a paz, que é a coisa em comum na maioria dos dogmas de todas estas religiões do mundo, não é bem compreendida por nós, meros mortais.

"Todos os Deuses são um Deus, e todas as Deusas uma Deusa. E a cada homem sua verdade, e Deus com ela."

As Brumas de Avalon

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