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17 de out. de 2014
Como a Neurociência explica a automutilação (parte 1)
Postado por
Nathalia Musa
Isso é o que eu me lembro sobre a primeira vez que eu me cortei: eu estava com muita raiva. Como escritora, queria poder vir com algo mais literário, tais como: "Os cortes forneceram uma rota através da minha pele para que as emoções escapassem." Ou talvez: "Eu o fiz para traduzir a dor emocional em dor física." ou ainda, talvez: "Eu gravei meu sofrimento em minha pele, tumulto em larga escala para todo o mundo ver".
Estas são, de certa forma, verdade. Mas isso não é o que eu estava pensando na primeira vez que peguei uma tesoura e cortei as minhas coxas. Principalmente, eu estava muito p. da vida.
Eu tinha discutido com minha mãe sobre algo tão banal que já há muito desapareceu da memória. E, em um acesso de fúria adolescente, eu voei pro meu quarto e bati a porta. Cega de raiva, eu peguei uma tesoura e a virei na minha mão. A próxima coisa que eu tenho consciência é que eu estava olhando para pequenas pérolas de sangue na minha perna. A névoa de raiva tinha desaparecido.
Eu rapidamente cuidei do ferimento, um tanto envergonhada. A tesoura eram velha e as lâminas estavam meio cegas, então eu tinha feito mínimo dano físico . Naquela época ou agora eu não poderia explicar o que tinha acontecido comigo. Eu jurei para nunca mais fazer isso de novo. Em duas semanas, eu tinha quebrado essa jura.
Ao longo dos anos, eu tentei explicar a automutilação aos meus terapeutas, meus pais, meus amigos e mais recentemente, ao meu marido. Todo mundo tem a mesma pergunta melancólica: 'por que?' Principalmente, eu apenas dou de ombros e murmuro: 'Não sei.' Não digo a eles que eu estou fazendo a mesma pergunta de mim mesma. Eu não gosto do processo, nem eu gosto das cicatrizes. São vergonhosas e constrangedoras. Eu queria desesperadamente parar, mas uma coisa sempre aparecia na minha cabeça: depois de cortar, eu me sentia melhor.
Apesar de eu ter escrito extensivamente sobre a minha história de saúde mental - eu tenho uma folha psiquiátrica que tem o tamanho do meu braço - raramente menciono automutilação. Depressão, ansiedade, anorexia, até mesmo tentativas de suicídio - todos estes parecem ser infinitamente mais explicáveis do que a atração recorrente da lâmina. Eu não estou sozinha em minha vergonha ou minhas lutas. Um estudo de 2006 na revista Pediatrics estima que cerca de um em cada cinco estudantes universitários deliberadamente se feriram pelo menos uma vez. Cerca de seis por cento dos jovens adultos vão se machucar repetidamente. Embora casos de morte causada diretamente pela automutilação são relativamente raros, mesmo a auto-lesão ocasional aumenta drasticamente o risco de tentativas de suicídio e suicídios consumados.
O porquê de tantos de nós continuarmos a apertar o botão de auto-destruição ainda não está claro, mas uma nova era de estudos em psicologia e neurociência oferecem uma imagem mais rica do motivo pelo qual, para alguns de nós, sentir-se mal mal significa sentir-se bem.
(tradução livre/edição do artigo "Why Self-Harm?" - em 13/10/2014)
***********************
* Essa é uma reportagem super atual (saiu esta semana) e interessante sobre automutilação. Só que ele é beem longo, então vou traduzir e publicar em partes, também pra fazer todo mundo ler, porque sei que tem alguns preguiçosos que não lêem textos grandes. Quem souber ler em inglês, como em todos os meus posts, o link está acima.
Marcadores:automutilação,impulsividade
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Já pensei várias vezes em cometer suicídio e/ou automutilação,porém - graças a Deus - não saiu do pensamento. Talvez esses pensamentos deram-se a partir do sentimento de exclusão (muitas pessoas dizem que eu sou dramático)... Algumas pessoas, maioria meninos, chamam e já me chamaram de gay. Talvez por terem me acusado tanto; um comportamento homossexual está começando a surgir dentro de mim, embora não quero ser (nada contra eles)... Quando paro e penso que isso está acontecendo; vem-me o sentimento depressivo e me desespero. Começa a partir daí um ciclo. Não sei mais o que fazer...Não tenho coragem de falar isso abertamente com ninguém.
ResponderExcluirNathalia! Muito espirito fáz mal, voce precisa dividir ESSE ESPIRITO COM MAIS PESSOAS, Pra se equilibrar melhor. A melhor forma de você fazer isso é rezar: você é um canal, MUITA GENTE NÃO PODE RECEBER ESSE ESPIRITO DIRETAMENTE COMO VOCÊ, PENSE NA PESSOA RECEBENDO ESSA AJUDA, ENQUANTO VOCÊ REZA (NÃO REZE PARA BORDERLINE OU DEPRESSIVOS) ESSE ESPIRITO ESTA INDO EMBORA. RÁPIDO!! QUANTO MAIS RUIM FOR A PESSOA , MELHOR PARA VOCÊ.MÁS COMECE DE VAGAR. NÃO GUARDE ISSO PARA VOCÊ ISSO É DA HUMANIDADE. ESPALHE ISSO PARA MUITA GENTE
ResponderExcluir"Pai nosso que estais no céu. É SÉRIO!!!!!!!
Santificado seja o vosso nome.
Venha á nós o vosso reino.
Seja feita a vossa vontade.
Assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia, nos dai hoje.
Perdoai as nossa ofensas.
Assim como nós perdoamos, á quem nos tem ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação.
Más livrai-nos do mal.
Amem.
obrigado. SENHOR!!!!!!!
seu AMOR é LINDO!!!!!!!
não se desequilibre. se ISOLE UM POUCO. BOM TRABALHO!!!!!!!
escute MÚSICA, E CHORE TAMBÉM.