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5 de jul. de 2013

Depoimento: Auto-Mutilação



Eu me chamo Fabiana, tenho 22 anos e por quase dois anos sofri/sofro com a automutilação. Tive uma forte depressão logo após meu aniversário em 2011. Estava num relacionamento que não andava lá grandes coisas e quando ele me deixou, depois que fiquei deprimida, tudo ficou mil vezes pior. Foi aí que procurei ajuda psicológica. Pensava frequentemente em fugir pra bem longe, me jogar de um lugar alto, dormir por mil anos ou simplesmente desaparecer. Nesse tempo já me cortava mas não com muita frequência. Me lembro que em uma das consultas com o psicologo do Cras, ele me perguntou porque eu havia feito aquilo: porque havia cortado meus braços com cacos de vidro. E eu disse que queria me punir, que afinal de contas merecia, que devia ser louca e que estava com muita raiva por querer tanto uma pessoa (meu ex) que só me desprezava. Conversamos sobre a questão do vazio que eu vivia reclamando; minhas expectativas; minha carência; a separação dos meus pais que vivia me assombrando; meu sentimento de culpa por não lhes ter dado felicidade (como se fosse minha função); minha guerra diária contra mim mesma; minha visão distorcida da minha própria imagem... ( "só queria ser normal" dizia) e um tanto de outras coisas que naquele momento sufocavam minha existência. Em algumas semanas, ele me encaminhou para um processo psicoterapêutico. 

A primeira vez que conversei com a psicológa, me lembro de mostrar a ela os cortes em meus braços e dizer " Me ajuda, por favor, me ajuda. Olha só o que eu fiz comigo..." e chorar desesperadamente. Eu estava despedaçada e não tinha o minimo de auto estima e amor próprio. Estava muito cansada e só queria descansar... ou seja achava que se eu morresse ficaria bem. Me sentia como se tivesse 80 anos de idade, como se já tivesse vivido bastante e como se não me restasse mais nada. Sentia muita falta do meu pai (que mora longe), e da minha mãe (que apesar de perto, era meio distante) e claro muita falta do Rafa (meu ex, que quando decidiu sair da minha vida , saiu pra sempre. Apesar de no inicio dizer que só queria "um tempo"...). Sentia falta deles, e a minha solidão era absurdamente esmagadora e achava que se fosse parar num hospital de tão doente, teria os três de volta, ao meu lado. Pasmem, mas era um preço que estava disposta a pagar. 

Por duas vezes, realmente fui parar no pronto socorro. Tentativas (frustradas) de suicídio misturando tarja preta com cerveja; e tomando cartelas completas do rivotril. A primeira vez passei a noite no hospital, e da segunda vez fiquei umas horas e a Drª me disse que se aparecesse lá pela terceira vez ela sequer me atenderia mas me encaminharia direto para uma clinica psiquiátrica. Talvez só quisesse me assustar. Mal sabia ela que eu não me importava de ter que ir para lá. Mas quem segurou minha barra foi a minha mãe. Ela jamais deixaria eu precisar passar por isso. Me lembro do meu pai, chorando pelos corredores do hospital dizendo o quanto eu estava feia... e magra... e doente... e o quanto ele estava triste de me ver assim. Rafa nunca soube e também nunca apareceu. Nessa época eu me cortava praticamente todos os dias. Era difícil lidar com tudo aquilo. Perdi alguns semestres na faculdade, dos quais me arrependo até hoje. Tive crises sérias, tinha lâminas escondidas por todos os cantos do meu quarto, me cortava na rua atrás de carros, dentro de ônibus ou em banheiros públicos. Me cortava até sangrar e até ficar "satisfeita". Uma vez sangrou tanto que fiquei com medo e liguei para o pastor da igreja que costumava ir. Tenho essas cicatrizes até hoje.

Com o tempo e com muita força de vontade (que eu realmente não sei de onde tirei: Deus, acredito) consegui recuperar o controle da minha vida. Remédios e mais remédios, terapia de duas a três vezes por semana, acompanhamento psiquiátrico, amigos, fé e família: foi o que me ajudou a voltar a viver bem. Mas se cortar ainda me persegue. Afinal é um vicio e como todos os outros leva tempo pra se curar. Luto contra isso todos os dias. Tenho fases em que fico meses sem me cortar e depois tenho recaídas. Da última vez, fiquei seis meses. Mas tive uma recaída, mas apenas arranhei os braços dessa vez e está tudo sob controle, logo será um mês sem cortes (a gente recomeça do zero) e logo já serão seis meses outra vez... quem sabe um ano.

Consegui um emprego ( concurso) que eu surpreendentemente amo. Fiz novos amigos. Estou avançando na faculdade e às vezes até me permito paquerar um pouco. Não tomo mais remédios, e há tempos não vou ao psiquiatra. Mas da terapia, admito que sinto falta e em breve pretendo voltar a fazer. Estou muito feliz com o lugar que conquistei e com a minha qualidade de vida hoje. E sim, acreditem EU ME AMO. Apesar de ter as cicatrizes comigo; apesar de não ter a família perfeita; apesar do Rafa nunca mais ter aparecido na minha vida; apesar de ter passado por tudo o que passei EU ME AMO. Gosto de me vestir bem, amo meu cabelo (não acredito que eu cortei ele praticamente todo, que bom que cresceu), amo o blog, adoro ler, escrever e adoro ouvir Legião Urbana. Antes eu achava a solidão algo terrível, mas hoje eu adoro a minha companhia. Estou fazendo de tudo para cuidar melhor de mim, e vou fazer mais... afinal eu me odiei por tanto tempo que agora tudo o que quero é recuperar o tempo perdido. 

Me lembro que na sessão de terapia, Paulinha me dizia "você está lutando com um leão mas se você se esforçar e lutar com ele todos os dias logo será um gatinho, ainda vai estar lá mas não vai lhe oferecer nenhum risco."

Bem, é isso... continuem lutando,
Stay Strong.

* Fabi escreve no Blog Da Fabi. Guria, obrigada por este depoimento emocionante. Sua história é um exemplo.

19 comentários:

  1. Oi Eilan.. uma bela carta.. e bem reveladora da Fabi.. a gente pensa em suicidio eu tb pensava com meus 15 anos.. e sempre por questoes de ammor.. mas que amor é esse será mesmo que é amor... amor não pode nos humilhar, nem fazer a gente ficar rastejando atras de pessoas que só nos iludiram.. amor esta muito além de todos nós... nunca vamos encontrar ele fora.. ela mencionou algo que a gente pouco faz ou esquece de fazer que é se amar... ela é muito jovem tem uma vida pela frente.. e espero que continue assim porque pelo que eu entendo de suicidio a gente esta comentendo um crime que lesa a natureza e a evolução sem falar nas consequencias que é não sairmos do lugar que cometemos o ato até que se cumpra a idade que deveriamos morrer ou seja.. nos tornamos fantasmas e sofremos muito mas muito mais que uma dor de amor.. se tens contato com esta pessoa e ela tiver interesse mande ela entrar neste site www.mosaicosdonovociclo.com.br
    ela vai encontrar coisas maravilhosas são 153 programas de audio para salvarmos.. espero que ela continue assim e tu uma bela iniciativa de fazer as pessoas verem algo assim tão profundo.. bjs e tenha um lindo dia

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  2. Olá, Eilán!
    A automutilação é usualmente associada ao Transtorno de Personalidade Borderline, a maior parte dos Auto mutiladores não sofrem desse transtorno de personalidade.
    A automutilação acontece cada vez mais nas pessoas que sofrem de depressão, transtorno bipolar, síndrome do pânico, bulimia, anorexia.
    Compreendo que o seu blog é de informação muito útil, mas deixa-me sempre um pouco transtornado quando aqui venho, ultimamente tenho feito algumas pesquisas sobre o tema (doença).

    Abraço

    ag

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  3. mt forte o depoimento, mas acredito que tem que ser assim mesmo, afinal se é pra desvendar uma doença, que seja totalmente, sem restrições.
    bjs

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  4. é realmente mto dificil

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  5. é mto dificil msmu desejo mta sorte para tods

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  6. Eilan, obrigada por postar meu depoimento. E também agradeço os comentários. Fico feliz de participar e acho que dividir essa minha experiência pode ajudar de alguma forma pessoas que passam pelo mesmo que eu, você e muitos de nós passamos um dia.

    Bjs

    P.S: Vou transcreve-lo no meu blog.

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  7. É um vício muito estranho. Hoje eu exagerei e perdi o controle. Precisei levar pontos na perna, depois de perder muito sangue. Tô com ela aqui, enfaixada. Liguei pro meu psiquiatra e ele disse pra aumentar a dose do meu estabilizador de humor.

    Eu tô ficando com medo de mim mesmo. Eu não machuco as pessoas ao meu redor, só a mim mesmo, mas não posso culpá-las por estarem começando a ter medo de mim.

    Acho que faço isso pra assustá-las e ao mesmo tempo chamar a atenção. Que infantilidade... Também acho que é porque me odeio. Porque sou homossexual e simplesmente não aceito isso. Meus amigos já sabem; meus parentes próximos, irmão e irmã, mãe e até meu pai já sabem e, depois de um bom tempo, disseram que tudo bem. EU é que não quero ser assim. Mas isso já atrapalhou muito minha vida, né? Eu tenho 26 anos... Minhas vidas amorosa e profissional são verdadeiros desastres! Há 5 anos eu não chego aos finalmentes nem com mulher nem com homem, porque não quero enganar uma mulher e não quero ser gay. E troquei de curso na faculdade várias vezes, porque a insegurança gera indecisão. E acho que tem a ver, direta ou indiretamente com a sexualidade.

    Todos dizem que eu tenho que aprender a lidar com isso. Uma hora eu vou ter que aprender, talvez seja a minha chave contra o transtorno de Borderline. Cada caso é um caso, cada um tem sua chave. Infelizmente a gente não escolhe como a gente é e eu acho que a minha chave é essa...

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  8. Fico feliz pela Fabi. E como ela disse isto é um vicio, estou praticando isto vai fazer 1 ano dia 2 de setembro... Fiquei meses sem me cortar, depois tive uma recaída e a duas semanas outra recaída. Eu me arranhava muito e para tentar parar com isto estou roendo as unhas sempre para não crescerem e não me arranhar, agora me torturo com o prestobarba e com fogo. Hoje até escrevi a primeira letra do nome dele no meu braço com os fosforos... Enfim, boa sorte pra todos \\õ
    Espero ficar liberta disso tbm, Deus nos ajudará. Bjoooooooos =*

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  9. Meu nome é Pantaneiro (prefiro não mencionar meu nome verdadeiro), e também sou vítima do distúrbio da automutilação. Hoje tenho 45 anos, e desde os 12 sofro com problemas de pele. Os dermatologistas jamais conseguiram descobrir e tratar meu problema. Minha pele, na região cervical (pescoço, ombros e peito) é cheia de caroços, similar à síndrome da pele de frango ou à síndrome BHD. Tentei tratar isso com muitos dermatologistas, fiz várias biopsias, exames hormonais, tratamento com roacutan, e nada, nenhum médico conseguiu resolver meu problema. Cheguei inclusive a fazer uma cirurgia com um especialista em pescoço, pois ele sugeriu que fosse tireoglosso, mas o problema só se agravou. Isso sempre prejudicou minha vida social, minha autoestima, pois esteticamente é realmente algo muito desagradável. Também sempre evitei falar sobre o assunto e odeio quando as pessoas me perguntam a respeito (minto, respondo que foi um acidente). Sempre procurei usar camisetas gola alta, para tentar esconder o problema, e nunca fico sem camisa em público. Isso acabou levando-me a um estado de depressão muito intenso. Como consequência, comecei a tentar me livrar dos caroços por conta própria. Há uns 10 anos, iniciei um árduo, doloroso e triste processo de automutilação: comecei a perfurar tais caroços com agulhas de seringa e a tentar removê-los com alicate de cutícula. Mas a cada tentativa, o problema só se agravava, pois além de não conseguir remover os caroços, ainda iam se acumulando horríveis cicatrizes. Atualmente até tenho conseguido diminuir as mutilações, pois tenho conseguido reduzir os caroços com o uso da pomada ELIDEL (que resolvi usar por conta própria, após muitas pesquisas, já que nenhum dermatologista me indicou um remédio para esse problema – eles sequer conseguem saber qual é o meu problema). Mas as cicatrizes permanecem, e pelo que percebo, elas vão me acompanhar para o resto da vida, pois tenho tentado também tratamentos para amenizá-las, mas só recebo como resposta NÃO (não é possível, não tem jeito, não há tratamento para isso, etc.). Não acho que tenho necessariamente distúrbios mentais, visto que comecei a me automutilar na tentativa de me livrar de um outro problema de saúde – no início das mutilações eu achava que ia me livrar dos caroços e que as cicatrizes sumiriam com o tempo, mas me enganei profundamente. Hoje, peço às pessoas que tiverem problemas de pele que não cutuquem, não façam como eu fiz, pois as consequências são terríveis. Creio que se eu tivesse descoberto o ELIDEL no início, minha pele hoje não seria tão horrível. Às vezes me pergunto: por que alguém estuda tanto para se especializar numa área (dermatologia) e quando se depara com um problema de mais raro prefere se esquivar, não enfrentar o problema? Porque nossos médicos continuam tão insensíveis e antiéticos? Com a palavra o CRM.

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  10. Oi, faz um tempo que acompanho seu blog, não sei com certeza se tenho borderline (a não ser pelos positivos tetes da net) ou sou apenas triste. Atualmente minha mãe está insistindo que eu vá a um dermatologista, mas não quero. Acho que seria legal conversar com alguém que já passou por algo parecido ao que sinto.

    http://minhacartasuicida.blogspot.com.br

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  11. sou border há ainda se chamava esquizofrenia latente, ou sou pensionista por invalidez, só gostaria de explicar que a auto mutilação "cutting" é provocar uma ferida, com as unhas até que o sangue escorra, só assim a dor da alma alivia por um tempo. posso afirmar que não quero chamar a atenção de ninguém, até porque sou sozinha nesse mundo, quando se provoca o cutting é apenas para não passarmos para loucura, que é o suicidi.
    seu blog é muito legal

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  12. Oi,me chamo Cassie e tenho 16 anos,..eu sei,sou nova mas sentia como se o mundo estivesse acabando para mim.Eu sofro de automutilação,ou "Cutting" desde os meus 12 anos,eu não conseguia parar,tenho marcas nos braços,..é um vício,ou melhor uma doença.Há pouco tempo,em um grupo de apoio (sou obrigada a ir,senão volto para a clínica de reabilitação),tem mais ou menos um mês,conheci o Daniel,que por sinal é perfeito(para mim) só que de algum jeito,eu não me sinto mais doente,já não me corto há semanas,graças a ele,porque ocupo grande parte do meu tempo com ele,e ele me faz completa,livre,feliz.Eu tenho sorte por o ter,se não fosse por ele,eu estaria morta já.Beijos.Voc~e é mais forte do que pensa e,será mais feliz do que imagina.SATY STRONG

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  13. nunca me automutilei,mas no colegio sou diferente das pessoa ao meu redor,meu corpo n e tam desenvolvido igual das minhas amigas,n sou de muito papo ,me acham de confusam mas n sou eu sam umas meninas q ja me tiraram do serio,sou de guardar magoas e isso e dificil, estou sendo forte pan pensar em pegar uma faca... e me cortar. devem esta achando¨a isso n e motivo¨ mas n e so isso sao varias coisas q me abalam!SOU UMA FRACA!acho q ninguem me entende ,tenho medo de passar por uma humilhaçao q passei em 2013,perder as pessoas q gosto muito...n gosto de mim.me sinto feia, diferente,estranha,n sou de me socializar ,tenho problemas com o estudo.ISSO E HORRIVEL!!!estou tentando n me abalar,n cair,tentar,mas olho pros meus pulsos e quero saber como é,e muito dificil fingir q e feliz!!

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  14. Essa é realmente uma doença horrível meu amigo se cortava começou depois q foi demitido e deixou o namorado por quem era louco.
    eu morava com ele
    me lembro de por vezes ele me dizer amiga to muito doente mas eu nunca entendi
    então o pedi p abrir o jogo
    então ele disse q a quase um ano se cortava e isso acontecia sempre q sentia raiva ou q n podia fazer algo q quisesse.
    chorei ali junto com ele senti as dores dele tomei p mim e junto a ele luto ate hj contra essa doença q a qualquer momento sinto q pode voltar com força e acabar com a vida do meu amigo do meu melhor amigo.

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  15. Eu tenho 16 anos fiz ontem e me corto desde os 14. no começo era so as vezes e poucos cortes mas desde o final do ano passado quando me dei super mal na escola quase repeti de ano eu comecei a me cortar várias vezes na semana e vários cortes q ate hj ñ sairam as cicatrizes. hj eu me cortei de novo eu sei q é errado é uma doença mas se eu quisesse parar pediria ajudar mesmo assim talvez ñ fosse fazer muita diferença pois meus pais mesmo morando na mesma casa ñ vêem q eu tenho serios problemas meu pai diz q adolescente ñ tem problema so pessoas q trabalham q tem... mas ñ é assim eu me sinto péssima todos os dias, todos os dias penso em me matar, ja ñ tenho mais esperanças em realçao à estudo, trabalho ou vida amorosa. Muitas coisas aconteceram na minha vida nos últimos anos coisas q eu nunca pensei q aconteceria, problemas com notas problemas com meus pais com meus amigos problemas comigo mesma. Foram essas e outras "coisas" q me levaram a fazer isso comigo mesma até hoje. Eu ñ consigo parar talvez pq no fundo eu ñ queira!
    #Vick

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  16. Fabiana, sua história de vida é mesmo impressionante. Tenho 22 anos e me auto mutilo desde criança. Comecei reabrindo feridas cicatrizadas, depois comecei a socar e bater a cabeça contra as paredes e com 17 anos comecei a me cortar. Sofri bullying desde os 4 até 14 anos de idade, tentei suicídio aos 12 anos. Passei 5 anos sem me cortar, mas ainda usava dos outros meios para me auto agredir, mas esse ano tive uma recaída e agora não passo mais de quatro dias sem me cortar. Morro de medo de contar para minha família e ela acabar piorando as coisas por não entender o que tá acontecendo comigo. Nem meus amigos sabem, tenho medo deles também me julgarem por não entender. Como eu faço para me livrar disso de uma vez por todas?

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  17. http://sosmetanoia.blogspot.com.br/

    Conheça meu Blog
    Vamos falar sobre isso!

    Beijos

    http://sosmetanoia.blogspot.com.br/

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  18. Oii, me chamo Graciele sempre me corto quando to triste ou até msm sem motivos, tentei parar com isso prometi para as pessoas que ia parar, mas não dar pra fugir de uma coisa que ta dentro de você. Me cortar é um vício, vc simplesmente não consegue mais parar. Muitas vezes pensei em suicídio, em sair de casa em sumir pra sempre talvez assim as pessoas passariam a me dar valor...me sinto muito sozinha não tenho ninguém meu pai mora em outra cidade, minha mãe trabalha mal tem tempo pra mim, minha única companhia é minha prima mas isso não é o suficiente. So queria ter uma família unida uma família que não me criticasse, queria ter alguém especial do meu lado pra que eu pudesse confiar, contar meus problemas uma pessoa que fizesse eu me sentir melhor, mas infelizmente isso é meio que impossível, todo cara que eu gosto sempre me usa depois some da minha vida isso é mais um motivo pra me cortar. Eu não sei mais o que fazer isso ta acabando comigo

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