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28 de out. de 2013
Sobre expectativas e frustrações.
Postado por
Nathalia Musa
Há muito tempo atrás eu escrevi sobre frustração, que eu não sabia como lidar com elas. E para o contraponto, minhas expectativas são sempre muito altas, então pensem na combinação explosiva: as coisas geralmente não saem da maneira que eu imagino frequentemente.
Resolvi voltar ao assunto porque eu, mesmo cheia de terapia, remédios, ioga e tudo mais, caio nesse carrossel de emoções. Este final de semana saí a noite, depois de meses sem fazê-lo. Como estava com a auto-estima até razoável depois de cortar o cabelo, fui achando que ia beijar na boca. Acabou que no final os dois meninos que estavam comigo ficaram conversando com as outras duas meninas do nosso grupo e eu me sentindo a baleia orca do universo. A cabeça inclusive começa a pregar peças, das do tipo: "Eles vão me deixar em casa e depois sair de novo, pois não me aguentam." - detalhe: eram 5 da manhã.
Resultado: cheguei em casa e me cortei, pois pra mim era "o que eu merecia". Ainda por cima fiquei o domingo na cama e hoje, auto-sabotagem: não fui na ioga!
Sim, eu tenho recaídas. Beleza. O que posso fazer para tirar esta sensação do meu peito? Estou me sentindo irritada, feia e desmotivada. Fora aquela angústia básica. Vontade de fazer algo para melhorar, para ser sincera, eu não tenho. Mas preciso fazer algo. Vou trabalhar e preciso parecer gente até as 14:00.
Primeiro: o borderline tem dificuldades para voltar ao estado basal das emoções (estado basal = primeiro estado). Ou seja, fiquei mal na madrugada de sábado para domingo e até agora não voltei ao estado mais estável. Eu sei disso. Nossos mecanismos de defesa para as frustrações são prejudiciais e acabam piorando a situação.
Tudo que fazemos é pensando nos extremos: ou eu estou uma gostosa ou estou um lixo. Saí achando que eu estava maravilhosa e como as coisas não saíram do jeito que eu queria eu automaticamente me coloquei no lugar de lixo.
Como pensar diferente? Sinceramente minha terapeuta vai me ajudar nisso amanhã. Como sair deste estado de tristeza? Posso tentar algumas técnicas:
- Comer alguma coisa gostosa.
- Fumar um cigarro
- Nomear 3 coisas que eu agradeço ter nesse exato instante.
- Tomar um banho beeeeem demorado.
- Postar no blog (!)
- Sorrir, mesmo sem vontade.
- Me forçar pra me maquiar pra trabalhar, mesmo achando que isso não melhora minha feiura.
- Ver esse vídeo fofo de gatos ronronando
- Todas as alternativas acima.
Vou tentar sair dessa hoje, pois sei que estas sensações são trazidas pelo borderline. E eu quero uma semana melhor!
E vocês? Alguma sugestão para que eu me sinta melhor?
Marcadores:automutilação,comportamento borderline,diário,dicas
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AAAH ADORO A PARTE DE COMER UMA COISA GOSOTOSA! Eu faria isto e ouviria músicas que eu amo!!! Também ouço a música do Padre Marcelo Rossi (pai nosso) mesmo não sendo católica e sim espírita esta canção me faz chorar um pouco e alivia minhas ânsias e frustrações! Fica boa Eilan to torcendo por ti!
ResponderExcluirOi Eilan, acho que todas as alternativas acima devem ajudar.
ResponderExcluirEssa ideia de nomear 3 coisas e agradecer é muito boa, desde que vi essa ideia num livro que estava lendo, adotei como hábito e mantenho um diário de gratidão onde escrevo quase todas as noites. Isso me lembra que a minha vida não é tão ruim e que eu tenho muitos outros bons motivos para querer ficar bem.
Te desejo uma boa semana,
bjs
quisera ter uma alternativa pra indicar, mas eu mesmo tenho tido muitas recaídas ultimamente que seria hipocrisia, mas jah tentou lítio? delícia de estabilizador de humor que ainda me mantém respirando!
ResponderExcluirvisite meu blogg: "Coveiro bipolar"
http://coveirobipolarmoribundo.blogspot.com.br
abraço!
pra mim escrever é sempre um alivio, escrever o que estou sentindo, fazer cronicas desconexas e metaforicas (que para meus terapeutas devem estar cheios de informações que eu nao tenho a minima ideia do porque saiu aquilo), ouvir musica, assistir tv (sou viciada em seriado e filmes e o tempo que o filme durar são umas 2h sem tortura interna, de distração), quando eu tava muito mal mesmo da depressão procurava assistir coisa ligadas a comédia pra desopilar, sabendo que o border muda em instantes dependendo do meio externo, a risada libera neurotransmissores da "felicidade" (dopamina, endorfina, serotonina) seria uma boa maneira de acessar isto sem muito esforço. tem também o exercício físico que libera endorfina, mas eu particularmente não sou muito fã de me exercitar.
ResponderExcluirSabe o que eu faço? eu coloco a minha roupa que me sinto mais linda, vou pra frente do espelho e canto todo o cd da minha cantora favorita. Saiu disso para esquecer a frustação mas acabo já projetando em mim a sensação de ser tão gostosa e desejada, que também não é verdade. E me frusto de novo....
ResponderExcluirO que eu faria? Colocaria minha roupa preta mais linda e sexy, e iria pra frente do espelho e cantaria todas as minhas canções favoritas, e viveria aquele momento sozinha como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo. Isso faria eu me sentir linda e atraente, pegável, amável e algo a mais. Mas no fim, eu pensaria na realidade, e veria que não é bem assim. Tão logo, me frustaria de novo. Não sei como ajudar mas, estamos junto nessa aí!
ResponderExcluirSugestão? Você é uma gata! Eu vi seus vídeos. Do jeito que você fala de você aqui no blog a gente nem imagina que você é uma tremenda gata! Não se preocupe com os pensamentos negativos. Tem um monte de cara querendo beijar sua boca, tenho certeza disso. Lembre-se que é apenas sintoma do borderline.
ResponderExcluirP.S: estou anônimo, pois sou comprometido.
Eu também não tenho um jeito muito bom para reagir a esse tipo de coisa, eu e minha namorada tínhamos decidido não beber e não fumar mais, depois disso eu já tinha bebido uma vez, e fumado vários vezes, e ela compreendeu, sem fazer o mesmo. E no sábado ela fumou, só porque eu achava que agora eu conseguiria não fumar mais e que tudo seria maravilhoso, não reagi muito bem. Comprei 3 maços, 3 garrafas de bebida, doces, gastei um dinheiro que estava guardando para fazer minha tatuagem, pra no final da noite acabar bêbada e chorando por coisas que eu nem queria lembrar, que eu acho que seja o que causou meu borderline. Não sei como não me cortei, acho que foi só porque minha namorada estava comigo mesmo, senão teria me cortado. Infelizmente não tenho nenhuma ideia do que fazer pra melhorar além das coisas que você já citou.
ResponderExcluirEilan, espero de verdade que vc consiga superar esse sentimento logo. Vc é super linda, capacitada, escreve super bem e inspira muita gente.
ResponderExcluirJá li uma vez que quando vc sorri, mesmo sem vontade,seu cérebro interpreta que vc está bem e te dá uma mãozinha. Sei que é de uma filosofia oriental, não sei qual...
Enfim, desejo que Deus te abençoe muito e sinta um forte abraço.
Admiro vc demais! bjs
Não te conheço mas estou sempre falando do que escreve... Amo seu blog - ...Amo gatos também!!! O que eu faria? Colocaria um espelho na sala e cantaria muuuuuuito...!
ResponderExcluirUm super beiju!
Colocaria um espelho na sala e cantaria muuuiiitoooo na escova de cabelo!! Gosto muito do seu blog e também amo Gatos...
ResponderExcluirGrande Abraço!
O que pega na desmotivação pra mim é conseguir começar as coisas. Porque manter-se ocupado é uma maneira de aliviar a dor, mas ao contrário disso não há VONTADE de iniciar nada que vá me manter ocupado. Eu penso, senso de dever cumprido, pra que mesmo? Lá na frente não vai melhorar... coisas assim... parece que o desprazer de começar é menor que o de ficar estagnado. E como a gente evita o desprazer, ao invés de ir atrás do que dá prazer....mas o que dá prazer? Nessa fase depressiva que eu estou vivendo, por uma situação de rompimento de relacionamento, não sei dizer. Também gostaria de saber. Seu blog é muito bom. Abraços
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