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5 de dez. de 2013

Quanto pesa o amor





Todos os dias, toda hora, o tempo todo, lidamos com o que sentimos e com as expectativas que temos... Mas mais do que isso, lidamos com o que os outros sentem e esperam...
A maioria das vezes, fica difícil de se lidar com as expectativas e sentimentos alheios por que na maior parte do tempo, a educação que recebemos nos impede de demonstrar o que sentimos e queremos, o que pensamos e como nos atingem as atitudes dos companheiros... Em se partindo deste princípio, temos duas soluções... Dois caminhos a seguir... No primeiro, somos cordatos e passivos, abrimos mão do papel de sujeito da própria história em prol da manutenção de uma postura polida e socialmente irreparável e segura. Isto, no entanto nos coloca em um ponto de atuação teatral acerca do que sentimos e pensamos... Rouba-nos o prazer de dar-se as experiências que realmente fazem valer o amar por amar... Tira de todo a espontaneidade e a possibilidade de troca que proporciona o amadurecimento da relação e dos indivíduos nela envolvidos. Agora, se vamos ter um relacionamento onde tratamos o companheiro com a polidez de quem frequenta um restaurante cinco estrelas e engoliremos os sentimentos como se nada mais pudéssemos fazer a não ser dissimular o que nos magoa e o que nos dá prazer... Por que relacionar-se então? De que esse relacionamento vai acrescentar e em que ele pode realmente evoluir???
               Bem, existe a segunda hipótese... A de um relacionamento franco, honesto, onde os companheiros expressam entre si o que sentem, sonham, desejam e, principalmente, aquilo que dá ao relacionamento o amadurecimento e a força para fincar raízes... O dar-se a conhecer! Como fincar raízes de um relacionamento que não divide, que sonega, que não se dá? Bem... Pra isso se precisa, necessariamente da escolha de ambos para uma postura de transparência e partilha honesta... Uma pré-disposição para enfrentar o mundo juntos e para defender ao outro como a si mesmo...
               Mas nem tudo é tão definitivo... Sempre tem a possibilidade de um escolher o relacionamento de partilha e o outro preferir o relacionamento de polidez... Neste caso, um estará sempre buscando a partilha racional e franca dos gostos e sensações, das mágoas e dos sonhos... Enquanto o outro sentir-se-há incomodado com a partilha, preferirá deixar calados os sentimentos adversos e fazer de conta que nada aconteceu... Neste caso, as demonstrações de afeto e desejo serão tão penosas quanto as de desagrado e contrariedade.... Mas, se você não der ao seu parceiro o conhecimento do que te faz bem, ou mais feliz? Da mesma forma, de outro lado tem a situação inversa... Como fazer feliz alguém que não partilha seus prazeres e desprazeres? Como saber como fazer mais feliz alguém que se faz incógnita?
               Por fim, quanto pesará no dia de seu companheiro o tipo de amor que você escolheu viver? Quanto pesará pra você mesmo a escolha feita entre o dar-se e o eximir-se da partilha de quem se é? Esta talvez seja a hora de refletir e por na balança o que realmente tem maior peso na construção de sua estrada e caminho... Afinal, o que é mais importante pra você?
Seja qual for a sua forma de amar, seja qual for a sua forma de viver a sua vida e o seu amor, que o amor esteja presente e seja força transformadora em sua vida... 

Um comentário:

  1. Eu não tenho medida para o amor,vivo atraves da outra pessoa,por isso desisti,tenho um casamento falido que uma hora se acaba de vez,não sinto nada por ele,mas incrivelmente tenho medo da perda,da rejeição,tenho um filho,portanto não colocarei ninguém dentro da minha casa.Não tenho mais sonhos de casar,amor,acredito que existam relações boas,mas já tive minha cota de horrores,obrigada.Agora só quero pensar financeiramente.Tenho este problema emocional de depend~encia,fiz coisas horríveis por isso e nunca mais quero fazer novamente

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